Geneticamente Modificados (HIATUS)

Capitulo 1

Oi bebês! Bom, finalmente estou aqui kkkkk eu sei o quanto vocês queriam ler, e eu também estava ansiosa. Mas decidi postar logo isso aqui jesus.

Vamos lá! Quero agradecer a:
@lua_singularity = Ajudou a desenvolver o enredo, personalidade do Tae, e escrever. Betagem.

@yomaeuphoria = Ajudou com a personalidade do Jeongguk, escrita e desenvolver também. Betagem.

Obrigada mesmo por terem me ajudado! Sou grata demais e não poderia deixar de não dar os créditos a elas!! Sem essas garotas eu não tinha conseguido, além disso são dois amores!! (Vão seguir elas no twitter vão.)

UM AVISO!!

O Capítulo 1 tem uma escrita diferente dos que irão vir por aí, mas não se preocupem porque depois vocês vão se acostumar ok?

Bom, agora aproveitem, boa leitura!!

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Acordei pela manhã naquele dia assim que o toque alto do despertador invadiu meus tímpanos às exatas seis da manhã. Já não era incômodo acordar neste horário, visto que seguia aquela mesma rotina desde o início do semestre e, mesmo se não tivesse programado o alarme na noite anterior, com certeza seria desperto pela habitual barulheira que meus colegas de quarto costumavam fazer. Não entendia como eles conseguiam provocar tamanha agitação tão cedo.

Custavam serem mais discretos?

Geralmente eu não passava muito tempo no dormitório, frequentando mais a casa dos meus tios e do meu pai do que o apartamento pequeno oferecido pela faculdade. Ajudava-os em alguns projetos e pesquisas financiados pelo laboratório onde trabalhavam, usando o conhecimento que obtive durante toda minha vida para dar a eles uma perspectiva diferente sobre o x da questão, mas isso mudou desde que eles resolveram impor regras bestas sobre mim, como se eu fosse algum tipo de criança inexperiente.

Era maduro o suficiente para decidir o que era bom ou ruim para mim, no entanto meu pequeno círculo familiar não pensava em mim como um jovem adulto altamente capacitado. Para eles notas acima da média, certificados como aluno destaque e o incrível fato de ter ingressado na faculdade com 17 anos não eram motivos o suficiente para que eu me juntasse à equipe. E a frustração me consumia cada vez mais por saber as respostas para seus problemas e não ser ouvido pela "falta" de capacidade.

Não me gabando, mas não existia alguém mais capacitado do que eu para isso, afinal devia todo meu conhecimento ao meu tio James que, ironicamente, sempre me incentivou a seguir no ramo científico.

James era americano, assim como minha mãe, ainda que carregasse em seus traços a descendência coreana provinda de meus avós. Quando tomei consciência disso, no auge dos meus cinco anos, fiquei confuso e demorei a entender porque minha mãe, mesmo sendo norte-americana, levasse em seus traços as características asiáticas as quais tinha puxado. Olhos negros e brilhantes, dentes sutilmente avantajados, pele um pouco mais clara que as demais, tudo obtido da genética da mulher. Ainda que não a tivesse conhecido, devido a sua morte precoce, nunca tive carência de amor e atenção, tendo meus tios também como meus pais, mesmo que de consideração.

Nossa família sempre teve fascínio pelo mundo da ciência e o laboratório era como uma segunda casa. Quando pequeno, não vivia sem meu jaleco branco, óculos de proteção e tubos de ensaio, combinando elementos e causando mini erupções químicas por todo lugar. Não tinha do que reclamar, na verdade, para mim aquilo era como um playground particular. Pude crescer ao lado de cientistas excepcionais e criar uma verdadeira paixão pelo seu trabalho.

Afirmava com convicção que a falta de brincadeiras na rua e com crianças da minha idade não atrapalhara em nada o meu desenvolvimento como pessoa.

Quer dizer... Crianças "normais" viam encanto na Fada do Dente, Coelhinho da Páscoa ou Papai Noel, não por um experimento chamado DEA, o qual ainda era um mistério para mim. Seus arquivos eram restritos e tudo que eu tinha conhecimento sobre era seu nome, que sofria alterações a cada nova tentativa experimental. Meus tios e pai nunca me falaram do que se tratava, sempre desviando do assunto e trabalhando na pesquisa quando eu não estava por perto.