-Filho....
-Não me chame assim. -o menor revirou os olhos em desgosto. -Eu não me considero mais isso aí que você falou.
-Jimin. -Jeon o repreendeu.
-Não se meta, Jungkook! - suspirou. -O que você quer? - encarou a mulher a sua frente, seus olhos continham lagrimas.
-Apenas conversar. -engoliu o suposto choro. -Sei que não mereço sua atenção, mas me dê a chance de pelo menos falar.
-Eu não quero ouvir nada, você acabou com a minha vida e isso não precisa de explicações. -bufou. -Vamos embora.
-Por favor, meu anjo... - disse segurando as mãos do filho.
-Não me chame de meu anjo, só meu pai me chamava assim e você não tem esse direito. - rangeu os dentes em puro ódio, deixando Jungkook assustado. - Não pode achar que eu superei tudo isso e que vou te perdoar.
-E-eu não acho. -fungou. -Só queria que me desse uma nova chance.
-Nem se estivesse morrendo. -olhou no fundo dos olhos da ômega. -Você quem era pra ter ido no lugar dele, porque ele nunca teria me deixado sozinho, não me abandonaria. -respirou fundo. -E não me faria o odiar.
-Você me fere dizendo tais coisas. -a mulher não aguentava mais tanta humilhação, suas lagrimas saíam sem pudor.
-EU TE ODEIO.....MÃE! -rosnou. Bufando na cara da mulher.
-Tia! Tia, deixa ele. -Baekhyun apareceu correndo e puxando a mulher consigo. -Deixa ele esfriar a cabeça, não adianta querer força-lo a conversar com a senhora agora. - tentou novamente puxa-la.
-Vamos sair, Jimin. -Jungkook pegou o menor pela mão. -Vamos dar uma volta. - o arrastou ate a saída do restaurante, em seguida para fora do hotel. -Não deveria ter sido tão rude.
-Ora, não me diga como devo ou não, agir. Você veio de uma família perfeitinha, cheia de dinheiro e não tem do que reclamar. -bufou. -Eu perdi meu pai, a única pessoa que me apoiava e que eu sabia que me amava verdadeiramente. Aquela mulher me rejeitou, não me diga pra aceitar seu perdão fajuto. Não irei!
-Não me julgue sem saber pelo que passei. - Jungkook o encarou com os olhos raivosos. -Meu pai era um monstro, e isso era só pelo que conheciam dele profissionalmente. - suspirou, caminhavam pela calçada pouco movimentada. -Em casa ele era pior, ele traía minha mãe e quando ela decidiu dar o troco... -engoliu algo que entalou em sua garganta repentinamente. -Ele a matou.
-O...eu não...aish, como sou idiota. - Jimin se auto deu um tapa. -Eu sinto muito.
-Eu quem devo sentir muito. Eu a deixei morrer. -respirou fundo. -Não é só você que teve um passado horrível.
-Me desculpe. - se odiou por ter sido tão idiota. -Me desculpe, mesmo.
-Não se preocupe. - sorriu. -Não vamos falar de mim, meus pais não estão mais aqui. Sua mãe está, e acho que deveria pelo menos ouvir o que ela tem a lhe dizer. - suspirou. -Eu sei que é difícil e ... - Jungkook foi interrompido pelo toque estridente do celular. -Mas que...
-Quem é? - Jimin perguntou, enfiando as mãos no bolso do casaco.
-Somi. -o maior bufou, jogando os cabelos para trás, frustrado. -Ela quer uma reunião com nossos advogados, diz que não vai assinar os papeis. Não para de me ligar faz alguns dias.
-Ela não sabe da marca. -o menor mordeu o lábio inferior. -Jungkook, eu tenho medo de ela tentar fazer algo contra você. -se aproximou do mais velho, o segurando pela gola do blazer.
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Doce Amargo //Concluída
FanfictionPark Jimin, um ômega de 19 anos, cheirinho de chocolate e uma personalidade doce. Doce feito as tortas da doceria a qual o pequeno trabalhava. Amava sentir o cheiro adocicado das delicias que vinham da cozinha, feitas pelas mãos de dona Hoo. Tortas...