"Então, agora é só meu?"

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Eram quase duas da tarde, Jimin e Jungkook haviam almoçado com Jisoo e comido uma torta com a mesma. Jimin tentava fazer Hoo entender seu lado e parecia estar dando certo, a senhorinha teimosa estava se apegando a mãe do ômega e já trocavam algumas palavras. Voltaram para o prédio, junto de Yoongi, que apareceu gritando no meio do saguão, chamando a atenção de todos os presentes ali. Foram para seus respectivos andares e rumaram para seus postos. Jimin tentava instalar um programa em seu computador, o qual estava lento e parecia querer explodir a qualquer momento. Não entendia muito desse tipo de coisa, mas sabia se virar. Grunhiu ao quase quebrar a ponta do pen drive, e o jogou longe, quase acertando na ômega que vinha em sua direção, a qual deu um gritinho e desviou do objeto.

-Essas pessoas desestabilizadas! Jungkook deveria rever seus funcionários. -bufou.

-"Jangú dibiria rivir sius funcionirios." – Park repetiu com deboche. -Coloca a focinheira antes de entrar.

-Você é insuportável, Jimin. -ela rosnou. – O advogado do Jeon, chegou?

-Já. Ele esta te esperando. – sorriu. -Esperando pra conquistar a liberdade.

-E se eu não quiser o dar essa liberdade? – ela se debruçou na bancada. -Vocês dependem de mim, pra ficarem juntos. E eu não vou facilitar.

-É mesmo? – o menor se levantou, ficando cara a cara com a mulher. -Só...olha aqui. -abaixou a gola de sua blusa listrada. -Bem aqui. -Circulou a região da mordida com o indicador.

A respiração de Somi se descontrolou e a veia de sua testa pulsava intensamente. Seus olhos pairaram sobre a marca e agora de perto, podia sentir o cheiro enjoativo do ômega, misturado com o cheiro de seu ex marido.

-Foi assim... -Jimin saiu de trás de sua mesa e se aproximou de Somi. -Eu entrei no cio e fizemos um sexo gostoso. Ele cravou aqueles dentinhos afiados no meu pescoço e, vou te dizer, foi a melhor sensação. – suspirou.

-Seu filho da puta. -a ômega voou no pescoço de Jimin, o assustando e o fazendo agarrar seus cabelos ondulados. O menor, por ser mais forte, a rodou e a socou na parede, esfregando seu rosto com força nos desenhos em relevo feitos no gesso. Somi gritava xingamentos e Jimin a apertava ainda mais na parede. Ouviram o elevador e logo os braços de Namjoon e Jungkook os separando. Jeon puxou Jimin para si, ordenando que o mesmo se acalmasse e Namjoon tentava conter a irmã, que queria a todo custo bater em Jimin.

-EU VOU MATAR ESSE GAROTO! EU VOU ENFIAR MINHA MAO NESSA CARINHA LISA E RASGAR ATE O OSSO! -rosnou. -Me solta Namjoon!

-VEM! Vem aqui e tenta colocar essa sua patinha aqui. -Jimin batia em seu próprio rosto, se desvencilhando das mãos de Jeon. -Me larga.

-Me solta, Nam. Eu vou acabar com esse filho da puta. -Ela mordeu a mão do irmão, que se assustou e a soltou. -EU VOU TE MATAR!

Somi deu passos longos ate o ômega, levantando a mão, armando o tapa que havia prometido. Jimin segurou seu braço e apertou seu rosto com a mão livre.

-CHEGA! -Jungkook gritou, usando sua voz de alfa. -PAREM JÁ COM ISSO!

-Vadia. -Jimin se aproximou de Jungkook, após empurrar Somi para Namjoon.

-Chega, Jimin! -o alfa ralhou, o fazendo bufar e cruzar os braços.

O elevador novamente apitou, e o advogado da ômega apareceu, se assustando com a cena no corredor. Cumprimentou a todos e se aproximou de Somi, analisando os machucados em seu rosto, e seus cabelos levemente atrapalhados. Olhou Jimin e Jungkook e suspirou.

-Vamos acabar logo com isso. – disse rude e seguiu para a sala de Jungkook.

O corredor se esvaziou e Namjoon começou a rir.

Doce Amargo //ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora