Capítulo 08

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Eu amo o natal! Nem preciso dizer nada sobre o ano novo, né?!
Antes do ano novo eu costumo anotar todas as minhas metas no meu planner, onde eu geralmente me organizo pra tudo. Todas as coisas que eu faço no ano estão anotadas nesse caderninho fofo. Me organizo assim a mais ou menos cinco anos e não me imagino mais sem um planner.

Essas são as minhas metas:

1 – Fazer uma viagem Internacional

2 – Ser voluntária em um projeto ecológico 🌲🌳🌐

3 – Compor uma música 📝🎶🎹

4 – Ler mais 📕📗

5 – Entrar pra uma faculdade 🎓🎒

6 – Comer mais coisas saudáveis e menos besteira 🍔x🍛

7 – Dizer mais eu te amo 💕

8 – Ter meu próprio apartamento🏢

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Tudo que aconteceu nos últimos dias pode ser resumido em loucura. Por algum motivo Melissa tem andado distante de mim, me ignorando por completo. Pablo e eu também não temos nos falado depois da pequena discussão, mas pelo menos Ben quase voltou ao normal e vamos passar o dia a virada juntos.

Agora falando em coisas boas, Manoel e Yara estão se conhecendo melhor e não se desgrudam por um segundo, além disso minha mãe disse que as nossas dívidas estão quase quitadas e que em breve Sarah e Carlos poderiam voltar a trabalhar aqui.

Arrumo rápido minhas coisas na mochila  e corro pra sala, onde Ben já me espera impaciente.

— Podemos ir? — Pergunta assim que me ver.

— Sim. — Confirmo dando um beijo no rosto dos meus pais e então seguimos pra casa dele.

Ele se desculpou comigo por ter sumido do nada e ter me ignorado. E como não passamos o natal juntos, ele sugeriu que passássemos a virada juntos. Lembra que eu disse que ele quase tinha voltado ao normal?
Cancela o que eu disse, ele continua estranho do mesmo jeito, só que agora sem me ignorar. Esse definitivamente não é o meu namorado gentil e carinhoso que eu conheço!
A todo momento que tento puxar assunto ele arruma um jeito de finalizar a conversa e o silêncio volta a pairar sobre nós. Como sou uma pessoal que não gosta tanto do silêncio, coloco uma música animada pra tocar e ele suspira indicando estar impaciente.

— Será que você pode desligar o som? — Pergunta ríspido.

— Qual o problema? Essa música é tão boa...

— Eu só quero chegar em casa em silêncio, Emma! Será que você entendeu ainda?! — Diz desligando o som. Nesse segundo o carro bate na trasseira do carro na nossa frente. — Droga! Será que você tá feliz agora?

— Se você não tivesse sido tão escroto, nada disso estaria acontecendo! — Digo meio que gritando e ele simplesmente sai do carro indo até o outro veículo.

Ele e o motorista conversam e ele assina um xeque e entrega pro mesmo, que por sinal não tem uma expressão nada boa. Depois ele entra no carro e dirige sem dar uma palavra ou muito menos me olhar. Deito minha cabeça no vidro do carro e coloco meus fones de ouvido.

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Meu destino me pertenceOnde histórias criam vida. Descubra agora