↷ 𝗵𝗮𝗽𝗽𝘆 𝘃𝗮𝗹𝗲𝗻𝘁𝗶𝗻𝗲'𝘀 𝗱𝗮𝘆.

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resumo; vocês fazem sexo matinal.
palavras; 1,1k.
gênero; fluff, smut.

Eu poderia facilmente passar o resto da minha vida o vendo dormir e apreciando o quão bonito ele consegue ser, mesmo tão sereno. Noah Urrea certamente era o significado de perfeição e eu era a pessoa mais sortuda por tê-lo. Na noite anterior, ele tinha vindo para a minha casa, onde passamos o tempo inteiro no meu quarto assistindo filmes clássicos de romance e de terror, comendo bastantes doces e outras besteiras.

Esse era o nosso jeito de comemorar a véspera do dia dos namorado. Eu fui a primeira a dormir e a acordar, sempre tive o infeliz custume de despertar cedo, diferente do meu namorado.
Comecei a depositar beijos desleixados pelo seu rosto, repetidas vezes na intenção de acordá-lo. Noah resmungou e ainda de olhos fechados deu um leve sorriso.

- Bom dia, amor. - Apoio o meu queixo em seu peitoral, olhando diretamente para ele.

- Oi, bebê. - Respondeu, com a voz rouca e claramente sonolenta. - Eu posso saber que horas são?

- Ainda são onze da manhã. - Digo.

- E por que você me acordou as onze horas de um domingo? - Noah perguntou outra vez, com certa indignação em voz.

- Porque eu quero te desejar um feliz dia dos namorados, do meu jeito. - Respondo e em um ato repentino fico por cima do mesmo.

Noah tinha o costume de dormir sem camisa e apenas de cueca, o que me fez sentir a sua ereção matinal assim que sentei em seu colo, com cada perna em um lado. Fazer simples coisa foi o suficiente para ele abrir os olhos de imediato e me encarar.

- Desse jeito eu não consigo negar.

Me inclinei sobre o mesmo e selei os meus lábios aos dele, começando um beijo necessitado. As nossas línguas se combinavam de uma forma perfeita e excitante, na verdade, qualquer coisa com ele me deixava excitada. Urrea levou as suas mãos para a minha bunda, onde a apertou com certa força e me impulsionou a me esfregar contra ele.

Eu usava uma camisola simples e uma calcinha de tecido fino, o que deixava meus movimentos contra o seu membro mais intensos. Eu conseguia sentir o seu volume crescer contra a minha vagina, era tão bom saber o efeito que eu tinha sobre ele. Finalizei o beijo com um selinho demorado e me afastei, sentando um pouco abaixo de suas pernas. O tanto que eu o queria era surreal.

Agarrei a barra da sua cueca e a puxei para baixo, fazendo seu membro excitado saltar bem diante de meus olhos, que se recusaram a piscar com essa visão perfeita. Senti a minha boca salivar e não pensei duas vezes, abaixei a cabeça e o abocanhei.

- Porra, você podia me acordar assim mais vezes. - Urrea gemeu, agarrando meus cabelos, empurrando a minha cabeça contra o seu comprimento, dando começo aos meus movimentos.

Usei uma de minhas mãos para masturbar na mesma velocidade onde eu não conseguia chupar, e a outra para massagear seus testículos entre meus dedos com delicadeza. A todo momento eu me mantinha vidrada em suas expressões faciais, não desviando os olhos dos dele nem uma vez. Noah sempre procurava me agradar quando me tocava, então eu fazia de tudo para retribuir o mesmo.

Aumentei a velocidade das chupadas, alternando em empurrar o seu membro ao limite da minha garganta e em passar a minha lingua de forma circular sobre sua glande. Ele deitou a cabeça para trás e gemeu mais alto quando fiz isso, me incentivando a continuar. Era viciante dar prazer para ele, faria isso o dia inteiro facilmente, mas quanto mais eu fazia, mais eu precisava sentir ele dentro de mim. Abruptamente, me afasto e chupo os meus próprios lábios, sentindo o distante gosto do seu gozo.

- Eu preciso de você dentro de mim, amor, literalmente agora. - Afirmo.

Ele se levantou e em um ato de rapidez me deitou na cama, ficando com seu corpo por cima do meu e bem no meio de minhas pernas, o que me fez ficar mais ansiosa do que antes para tê-lo. As suas mãos apertaram minhas coxas e logo tiraram a camisola do meu corpo agilmente. Em seguida, ele se livrou de minha calcinha com certa dificuldade por causa da evidente pressa, me fazendo dar risada.

Urrea se posicionou em minha entrada encharcada e sem delongas me penetrou de uma vez, com apenas uma estocada e com a maior facilidade, me fazendo gemer mais alto do que eu pretendia.

- Tudo bem? Eu posso me mexer? - Perguntou sem sequer se mover um instante, me olhando diretamente nos meus olhos.

- Pode. - Respondo tão baixo pela falta de fôlego, que se não estivesse perto dele, duvido que ele teria escutado.

Noah se apoiou em seus cotovelos e deu um começo aos movimentos, entrando e saindo com tanta rapidez, que tudo o que eu poderia fazer era gemer e abrir mais as minhas pernas, buscando por cada vez mais contato. Acho que não importava quantas vezes fizéssemos sexo, eu nunca me acostumaria com o seu tamanho e com o imenso prazer que ele me daria.

Envolvi minhas mãos em torno do rosto dele e o puxei para o meu, selando os nossos lábios mais uma vez, com paixão. Urrea apertou um de meus seios desnudos, o massageando com uma mão, enquanto que com a outra, começou a fazer movimentos circulares e agressivos em meu clitóris com seu polegar. Uma onda imensa de prazer percorreu por meu corpo e eu estremeci, me sentindo brevemente fraca.

- Você não tem noção do quanto é gostoso te ver assim. - Ofegou sem se afastar, com seus lábios avermelhados roçando nos meus.

Deslizei minhas unhas por suas costas e gememos em uníssono quando a minha vagina se apertou em volta do seu membro, indicando o que ele sabia muito bem, pois começou a aumentar suas investidas em uma velocidade tão ideal que eu apenas consegui fechar os olhos, inclinar a cabeça para trás e continuar gritando. Urrea mordiscou e chupou a pele do meu pescoço em provocação, me impulsionando mais ainda para o orgasmo.

Eu senti a pressão familiar subir por minhas pernas e me permiti gozar, me desfazendo em mais gemidos. Noah gozou segundos depois e se retirou de mim, caindo ao meu lado na cama. Respirei fundo buscando normalizar a minha respiração e o senti me puxar para seus braços, depositando um beijo no topo da minha cabeça. Me aninhei em seu peitoral e senti meus olhos se fecharem aos poucos, eu nem estava com sono antes, mas a exaustão era tanta que me senti cansada como nunca.

- Esse é um perfeito jeito de me desejar feliz dia dos namorados. - Noah disse com ar de riso, fazendo um carinho suave em meu rosto. - Eu amo você.

- Eu amo você bem mais.

𝗡𝗢𝗔𝗛 𝗨𝗥𝗥𝗘𝗔, 𝗜𝗠𝗔𝗚𝗜𝗡𝗘𝗦 & 𝗣𝗥𝗘𝗙𝗘𝗥𝗘𝗡𝗖𝗘𝗦.Onde histórias criam vida. Descubra agora