7 - Nana

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Quando você partir
Você se viraria para dizer?
"Eu não te amo
Como eu amei
Ontem".  – My Chemical Romance - I don't love you.

OS DOIS CONVERSARAM por muito tempo. O Menino e a menina começaram a perceber que a amizade não bastava. Tinha algo mais; algo melhor para os dois. O Menino criou muitos poemas de amor para ela. Ela gostava muito de poemas, amo seus poemas. Ele amava os poemas que fazia para ela, você me inspira a fazer isso. Os méritos são seus, baby. Quando ela acordava tinha um belo poema por ele escrito, aquilo – segundo ela – fazia com que seus dias ficassem melhores. Ele sorria toda vez que lia essa mensagem.

Em um belo dia ele prometera a ela ser sempre um rapaz digno para ela, fazendo-a feliz por toda a vida. Ela sorria. Não podia acreditar naquilo. Os dois estavam felizes, pareciam que aquilo era um sonho, sonhado pelos dois. Depois de um tempo ele fez um vídeo onde demonstrava todo o amor que sentia por ela, neste mesmo vídeo ele a pediu em namoro. A resposta da menina foi um grande e animado "SIIIMMM!!!" Ele sentiu quando uma lágrima percorria seu rosto descendo até o queixo. Disse que amava ela como nunca amou ninguém, ela retribuiu dizendo que ele era o menino que lhe fazia feliz mesmo longe. 

Começou aí um belo namoro, onde tudo começou com uma pergunta...

Ai... Confesso meus amigos, que eu queria ler junto com vocês um final como esse, porém não foi bem isso que aconteceu. Bem, algumas partes sim. Vou contar como realmente foi – depois escolhemos a que melhor seria.

Não parecia a mesma coisa. Onde está a menina que conversava horas e horas comigo? Parecia não acreditar que a menina sempre cortava os assuntos sendo seca e fria. Isso deixava nosso pobre rapaz tristonho e meio confuso. Ele tentava pedir desculpas – desculpas que outrora foram aceitas –, mas ela dizia que não tinha nada para se desculpar. Mas ele percebia que ela não era a mesma. Não mesmo... Não pode ser. Talvez a menina ainda estivesse com raiva do que aconteceu, como? Ela tinha aceitado minha desculpas. Talvez  não fosse o bastante. Deu espaço para ela...

O Menino se aproximou mais das amigas dela quando ela fez um grupo onde estavam apenas as duas amigas dela, ela e ele. Gostou. Foi legal. O grupo se chamava: "clube do livro" – depois ele percebeu que não tinha nada de "clube do livro". As meninas conversavam seus assuntos feminos enquanto ele estava apenas observando, onde entro nisso? Impossível. Resolveu ler um livro no wattpad que outrora, uma menina o indicava – se chamava: The Paparazzi, de Dopamine.

Depois de ter lido, resolveu chegar as 'tantas' mensagens do grupo. Conversas normais de meninas, algumas até de "Onde está o menino?", estava aqui... Lendo. Depois começou a ver mensagens que a menina dos olhos puxados havia mandado. Ela copiou  uma conversa dela e de um garoto que – vamos supor –, não ligava muito para erros ortográficos. A conversa resumia-se no menino se humilhando por um perdão da menina, e ela tratando ele, como alguém que trata um cachorro de rua. Ele pensou nele, pensou nas conversas que ele a pedia perdão, e ela não fazia caso. Viu naquele menino dos erros ortográficos... Ele. Pensou que ela só estava se divertindo com ele, muitas já fizeram isso.

No momento lembrou de uma menina. Uma menina que por quatro meses brincou com ele como uma criança brinca com um brinquedo. Dizia para ele que estava completamente apaixonanda por ele, dizia coisas carinhosas que o deixava feliz, mas, não podia namorá-la. Não ela sendo daquele jeito, do tipo, festeira e inconsciente. Por esses longos quatros meses o menino foi seu Neh (Nerd), e ela para ele, foi a Mah (maluca).  Em um belo dia ela voltou a dizer o que sentia por ele. Ele pensou bem, e por fim, resolveu esquecer do jeito dela:

[ Tudo bem, podemos ser namorados. Sou seu namorado agora, BABY :) ]

E ela...

[ Kkk SQN! Olha, não leve a mal, mas, só dizia aquelas coisas para dar uma  animada  nas conversas. ]

JOUEYOnde histórias criam vida. Descubra agora