Com o amanhecer de um novo dia Nada havia mudado na vida da Anastasia, agora ela era uma vagabunda qualquer sem objetivo em mente e sem dinheiro, já antes, ela era uma vagabunda com trabalho. Não que o termo "vagabunda" esteja sendo usado de forma pejorativa, no fim ela era apenas uma mulher de vinte e dois anos, desempregada que não aparentava dar a mínima para tal.
Tirando isso, a casa e ela permaneciam iguais, ela estava solteira, e a casa vazia, se é que me entendem.— Você poderia parar de ficar soltando essas indiretas bem diretas para mim? Você sabe que só tem eu aqui em casa, quer mandar indiretas, basta dizer na minha cara. — Reclamou Anastasia.
— Sobre ser solteira? Encalhada? Por que você tem esse pensamento gay de ser?
— A faz favor, o que tem de mau em querer ser gay em outra vida. — Disse Anastasia irritada. — Você sabe que gays são o sinônimo de perfeição, seu corno incubado. — Xingou ela.
— Pô pegou pesado com essa.
— Puts me desculpa sabe como é está desempregada, eu posso estar assistindo BTZ e ver o Jin Grook pegando o Jomon, mas eu estou realmente preocupada com o que devo fazer. — Disse ela.
A nossa protagonista se chamava Anastasia Elia, tinha 22 anos, pele extremamente branca por causa da falta de sol, seus cabelos eram castanhos e um pouco enrolados, seus olhos tinham tons de castanho e em baixo deles havia uma grande olheira devido a carência de sono, possuía algumas sardas nas bochechas. Sua personalidade era desanimada e tímida, porém, era muito carinhosa principalmente com as pessoas que ela tinha afeto, bom, carinhosa do jeito dela.
A campainha tocou, Anastasia correu em direção ao banheiro, lavou o rosto, desligou a televisão e se dirigiu até a porta.
— Oi. — Disse Anastasia com uma expressão desanimada enquanto abria a porta.
— Amigaaaaa! — Disse a travesti abraçando-a até que fosse possível ouvir um estalo nas costas da Anastasia. Essa travesti estava vestida com um vestido vermelho daqueles que eram colados ao corpo e eram bastante sensuais. Ela tinha uma personalidade brincalhona, alegre e altamente safada.
— Oi...iii amiga. — Respondeu Anastasia com dificuldade por causa do aperto.
— Ops, me desculpa. — Desculpou-se a travesti após soltá-la.
— Narrador você pode pular para as apresentações agora? — Pediu Anastasia.
Esta travesti é a melhor amiga da Anastasia, cujo eu havia falado no prólogo. Marcelo Pipitomba, seu nome social é Marceline Bloodmar, tem 25 anos, é a antiga editora da Anastasia, às duas são amigas faz cinco anos.
— É bom saber que você está bem, já faz dois dias que você se trancou nessa casa e só come macarrão instantâneo com enlatados. — Disse Marcelão com um sorriso.
— Como você sabe? Tá me stalkeando agora? - perguntou Anastasia surpresa.
— Você acha que eu vou perder o meu tempo te stalkeando? Ta louca mulher? — Disse Marcelão cruzando os ombros.
— Eu só conheço o Marquinhos, às vezes ele vai lá em casa e a gente acaba se pegando. — Completou Marcelão envergonhada.
— O Marquinho é gay mano? Pura vida, eu tô vivendo numa bolha. — Disse Anastasia surpresa.
— Agora tudo faz sentido, é assim que você sabia da minha vida. — Concluiu Anastasia abrindo espaço para ela entrar.
— Como estão as coisas lá na empresa? — Perguntou Anastasia desanimada com um tom meio triste após fechar a porta.
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Escrever é Loucura
HumorUma escritora fanática por gays acaba sendo demitida da empresa cujo publicava os seus livros, a causa? Seus livros pararam de gerar lucro, o motivo? Por serem repetitivos e enjoativos. Agora, ela vai se arriscar em um oceano de possibilidades envol...