Karol Sevilla
Depois que chegamos na minha casa, ficamos parados, não queria sair dali, porque de certa forma me sinto mais segura ali.
Mas ai tive que sair, sair do carro. Me despedi do Ruggero apenas com um beijo, o qual provavelmente ele notou algo de errado. Mas não teve tempo de perguntar porque eu já estava entrando cuidadosamente em minha casa.
Daqui um ano isso irá acabar, infelizmente ate o que eu não quero que acabe.
Mas mais do que nunca eu preciso que esse ano acabe, para eu poder tentar seguir em frente e esquecer as coisas que aconteceram. E que ainda vão acontecer.Minha mãe sempre dizia que não podemos mudar o destino, fico-me perguntando, É isso que o destino me aguarda?
A noite eu não consegui dormir, parece flashbacks pairando sobre minha cabeça me torturando cada vez mais. Ate as lembranças felizes que tinha com minha mãe e com Mike, e.... Ruggero.
Ate elas agora me deixam tristes.Tem uma grande probalidade que eles mataram a Fernanda, afinal, eles tem um motivo, não tem?
Mas primeiro tenho que ter certeza, ainda tem lacunas que não podem existir, e se eu acusa-los sem ter certeza, vão achar que fiz aquilo por vingança ou por ciúmes. Ou que sou louca, por que afinal, quem era aquela outra pessoa?Lembro-me de estar no "banheiro", e eles entrar, 3 pessoas ao máximo. Não consigo lembrar-me dos rostos, mas sei que uma tinha cabelos loiros, tipo o da Fernanda. Alias, não tenho certeza se não era a própria.
Mas se era a própria talvez a morte dela tenha sido planejada por ela mesma... para incriminar eu, Ruggero e Michael. Mas minha cabeça está confusa, principalmente com essas teorias loucas que estou fazendo a base do que aconteceu no banheiro, que ainda é uma lembrança borrada para mim.
Quando o despertador tocou, eu ainda continuara acordada, mal preguei o olho, minha cabeça está explodindo e não estou com a mínima vontade de ir pra escola.
Não só por que agora sou suspeita de assassinato, mas todo mundo agora acha que sou uma garota "suicida" e que tinha ou tenho "Distúrbios emocionais".Mas mesmo assim eu levanto da minha confortável cama, calço meus chinelos, pego uma toalha, e minha roupa e vou até o banheiro.
Faço minhas higienes, e me visto com a roupa que escolhi: Um short preto de cintura alta e uma blusa branca de manga curta e meus típicos all Star branco e preto.
Seco meu cabelo e o prendo em un rabo de cavalo bem feito. E começo a fazer uma maquiagem básica.
Passo uma sombra marrom clara, um rímel, base e pó e um batom nude marrom.E saio do banheiro indo para meu quarto antes que Michael comece a bater na porta feito louco.
Normalmente eu não passo maquiagem pela manhã, mas... eu não quero parecer afetada pelos os boatos que já devem estar surgindo pela Toronto High.
Pego minha mochila, celular e fones de ouvido.
Saio do quarto e desço as escadas indo até a cozinha, onde encontro Eliza (minha madrasta) e meu pai.
— Bom dia! –digo assim que sento na cadeira e começo a me servir café.
— Bom dia! —só meu pai fala, já que a Eliza está me olhando feio. —Vai pra escola? —pergunta ele preocupado. —Não acho uma boa....
— Pai, se eu não matei a Fernanda não tenho nada a temer, não irei me esconder, uma hora todo mundo irá saber a verdade. –digo e tomo um gole do meu café e logo depois mordo uma torrada.
— Bom Dia! —diz Michael chegando até nós e se sentando ao meu lado, respondemos "Bom Dia".
Comemos em silêncio, o que não era nenhuma novidade.
Não sei se já comentei, mas meu pai tem uma empresa de advocacia, e o advogado que está nos defendendo trabalha junto com meu pai.Logo depois fomos para a escola, o caminho foi em silêncio, como se nós dois estivéssemos amercee de tudo o que está acontecendo.
Conhecendo meu irmão que eu tenho, a minha certeza é que ele não está preocupado com ele próprio e sim comigo, com Ruggero e com sua namorada.Os pais da Valentina são muito rígidos e o pai dela ainda acredita que vivemos em 1980, ele foi criado de um jeito diferente e queria criar a Valu assim, só que bom... não deu certo.
Provavelmente o pai de Valentina está pensando horrores de Michael, já que o velhote nunca foi com a cara do meu irmão.Sabe, as vezes queria que eu tivesse uma vida típica de uma adolescente, ter um romance clichê com um jogador de futebol, ser a nerd "tímida", ou uma líder de torcida. Mas a maioria dessas vidas e romances clichês dão errado, por que quando começa a namorar, passamos a mudar freneticamente, para melhor ou para pior.
Mas não... meu "clichê" que de "clichê" não tem nada, é de uma garota que perdeu a mãe cedo, que tivera depressão e se auto-mutilava para se sentir bem, brigava freneticamente com o melhor amigo do irmão, que por acaso já tivera um passado, e esse amigo do seu irmão começou a mandar mensagens anônimas.Isso era para ser clichê!
Fernanda a ex-namorada do meu namorado na minha "vida de adolescente normal" deveria ser a Genevive de Para Todos Garotos que Ja Amei. E não uma garota morta! Seria ate ícone por causa do Peter K.
Mas não sou uma garota normal e não tenho um clichê normal.
Mas que droga!Eu sou uma garota com sérios problemas!
Mal percebi quando chegamos a escola, meus pensamentos estavam longe... bem longe para falar a verdade.
Descemos do carro com todos os olhares pairando sobre nós.
Por uma fração de segundos eu achei que não iria conseguir aguentar todos esses olhares, por que antes era por causa de minha má reputação, mas agora... é por causa de um assassinato.
Mas foi por apenas por frações de Segundos, por que ele apareceu.E eu soube que tudo iria ficar bem no final.
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Cap de quarta✅
Ceis tão preparados para os próximos caps?? Pq eu não ksksk!
Próximo cap amanhã (quinta kshs)
Inté amanhã
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Bad Reputation 2- ruggarol adaptação
FanfictionContinuação de Bad Reputation Ruggero ajudou muito Karol a superar a perda de sua mãe, e na sua possível depressão. Mas e se agora quem precisar de ajuda seja ele? E se ele for ainda mais teimoso que Karol? E se ele tem medo que no meio do process...