— Você lembrou de algo, Karol? —Pergunta Ruggero olhando para a estrada.
Depois de toda aquela confusão na escola, Ruggero e eu matamos aula. Michael não quis por que se Valu matasse aula, o pai dela a mataria.
Ruggero Deu a ideia de ir a um lugar um pouco distante da cidade. O que eu achei uma ótima ideia.
Estávamos em silêncio ate que ele quebrou perguntando de algo que certamente não queria falar, mas não queria mentir. Então acho que vou tem que omitir.
— Lembrei que tava no banheiro, e...depois tudo ficou escuro. —digo.
Não iria falar algo que não sei se foi verdade. E se for mentira? E se minha cabeça estiver pregando peças em mim?
— Karol. –Ruggero me chama e eu olho para ele. —Fala a verdade. —manda.
— Eu não estou mentindo Pasquarelli! —digo elevando meu tom de voz.
Estou omitindo.
— Mas essa não é tudo, tem mais. Tem que ter mais. —diz ele apertando o volante com força.
Suspiro.
O Ruggero está ficando cada vez mais sem chão, ele me contou que os polícias estão cada vez mais no pé dele.
— Eu não consegui lembrar algo realmente concreto, mas... lembrei que quando tava no banheiro mais três pessoas entraram. E ai tudo ficou escuro. —digo. —Tu não acha estranho? Tipo, eu não desmaiaria só por causa de bebida. E como você disse, não me levaram pro hospital pra me examinar, então ninguém sabe o porquê de eu desmaiar no meio de um banheiro de uma casa abandonada. –digo.
— Talvez alguém te dopou. –diz ele.
— Onde eu tava antes de desmaiar? –pergunto.
Talvez eu tenha entrado no banheiro depois da morte da Fernanda.
— Não sei, a gente acabou brigando e tu foi conversar com o Taylor e Hayes. –diz ele. —Karol! –ele freou o carro bruscamente. Me fazendo ir um pouco pra frente.
Sinto de segurança... Eu te amo!
– Caralho, 'Pasquarelli, quer me matar?!
– Tu tava com o Hayes e com Taylor, talvez tenha saído com eles pra dentro da casa...
— Talvez a gente tenha visto o assassinato! —digo. —Ou... talvez a gente tenha cometido um. —digo e o encaro assustada. —Eu matei a Fernanda?
— Não seria possível... o policial falou que talvez tu tinha desmaiado antes do assassinato. —ele diz. — E tu disse três pessoas. Uma delas pode ser a Fernanda, então tu não matou a Fernanda! —afirma ele.
—Como tu pode ter tanta certeza disso, afinal? –eu pergunto.
— Por que tu não faria algo assim, mesmo odiando a Fernanda, estando bêbada, tu não a mataria. —ele diz.
Por que não estou levando muita fé nessas palavras?
— Você me disse que eu disse que iria mata-la. Eu posso ter matado, alias não esqueceria se não fosse algo grave. —rebato e ele hesita um pouco antes de responder.
— Tu precisa se lembrar, Karol. Precisa lembrar que não foi você que matou ela!
— E se eu lembrar que foi eu que matou? —rebato novamente.
— E se eu lembrar que foi eu que matou? —rebato novamente.
—Você. Não. A. Matou.—diz pausadamente.
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Bad Reputation 2- ruggarol adaptação
FanficContinuação de Bad Reputation Ruggero ajudou muito Karol a superar a perda de sua mãe, e na sua possível depressão. Mas e se agora quem precisar de ajuda seja ele? E se ele for ainda mais teimoso que Karol? E se ele tem medo que no meio do process...