Capítulo 25

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Ruggero Pasquarelli

- Como assim a Karol tá no hospital? -pergunto preocupado.
- O que aconteceu?

Sexta-feira pela a manhã recebi a noticia que a Karol está no hospital desde quarta-feira. E ninguém me contou.

- Calma, filho, Karol desmaiou, a pressão dela estava baixa, e pelo visto ela não andava se alimentando direito e... -ele para de falar e suspira.

- E...? -pergunto o incentivando a falar.

- A Karol sofre de depressão, Ruggero. -ele diz. - Os pulsos dela estava cortado. Isso foi um dos motivos dela ter desmaiado.
-diz ele.

- Ela voltou a se cortar? -pergunto baixo com o peito doendo.

- Ela já se cortava antes? -perguntou meu pai surpreso e eu assinto. -E não procurou ajuda? Ninguém que sabia procurou? Meu Deus... depressão não é frescura, Ruggero. -disse meu pai.

- Ela nunca comentou que tinha depressão, ela dizia que era um "escape" pra dor. Por causa da mãe dela e do Bullying. -me defendo.

Mas para pensar melhor... acho que se cortar era a maneira dela "gritar" que precisa de ajuda. E ninguém ajudou, nem mesmo eu.

- Como ela está? -pergunto.

- Tomando soro, ela acorda mas desmaia novamente em alguns minutos, os médicos disseram que é por causa de algum trauma que ela passou. Mas já já ela volta ao estado normal. -ele diz. -E filho... tem mais uma coisa.

- Que coisa? -pergunto.

- O Matt tá vivo. -diz ele.

- O que? -pergunto surpreso.

- Os médicos se enganaram. Não sei como, mas se enganaram. -diz ele.

- Ele está bem? -pergunto.

- Está se recuperando, mas vai ficar bem. -diz ele e eu assinto.

- Matt disse que sabe quem matou a Fernanda... e viu quem tentou matar ele. - digo.

- Vou falar com o advogado e com os policiais para irem tirar o depoimento do Matt. Tem que ser o mais rápido o possível, já que já marcaram o dia do tribunal. -diz ele.

- Quando? -pergunto.

- Daqui duas semanas. -diz ele e eu suspiro.

- Com o depoimento do Matt você vai poder provar que é inocente. -diz ele. -E vai poder sair daqui, possivelmente vai tem que usar tornozeleira mas é melhor que ficar aqui até o dia do tribunal. -eu assinto.

- Preciso ir... aguente firme, filho.
-diz meu pai e eu assinto e ele sai.

Eu preciso aguentar firme, Karol precisa de mim. Precisa de mim ao lado dela.

Logo entrou Michael com um sorriso cansado no rosto, eu o admiro por isso. O mundo está desabando mas ele continua sorrindo.

- E ai, Ruggerito. -diz ele se sentando a minha frente.

- Oi, Mikão. -digo.

- Como é que você tá? -ele pergunta claramente preocupado.

- Sobrevivendo. E você? -pergunto.

- Também. Soube da Kah? -ele perguntou e eu assinto. - Eu sou um péssimo irmão. -diz ele suspirando.

- E eu um péssimo namorado. A gente deveria ter procurado ajuda de profissionais, e não ter tentado resolver do nosso jeito. -digo também suspirando. -E a Valu? -pergunto.

- Tá no hospital com a Kah, ela disse que vem te ver depois. -diz ele.

- Ok. -digo.

- Eu preciso te contar uma coisa...-ele diz e eu assinto.

- O que? pergunto.

- Karol lembrou. Karol lembrou de tudo.

- Como...? -pergunto.

- Numa das idas e voltas dela, ela dizia coisas do tipo: "Eu preciso avisar pro Ruggero". "Eu lembrei" "O garoto...". E depois desmaiava.
-diz ele.

- Garoto? Que garoto? -pergunto.

- Não sei. -diz ele.

- A gente precisa descobrir mais sobre isso. -digo.

- Eu descobri que tem um garoto aqui, preso, amigo do Taylor e Hayes, o nome dele é Aaron Carpenter. -diz ele.

- Eu conheço. -digo.

- Tem que ver se ele fala alguma coisa que ajude. Difícil mais talvez não impossível. Ele pode contar quem que fornecia as drogas pro Taylor e pro Hayes que vendia para a Fernanda e o Jack Johnson.
-ele diz e eu concordo.

- Pode me manter informado no caso da Kah? -pergunto.

- Ok. -concorda ele. -A gente vai conseguir te tirar daqui, Ruggero. Não se preocupe. -diz ele.

- Não estou preocupado comigo.

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Cap não revisado

Eae meu povo, como ceis estão?
O que acham que vai ocorrer daq pra frente?

Até o próximo capítulo

Bad Reputation 2- ruggarol adaptaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora