Ruggero Pasquarelli
— Ainda mato aquelas duas vadias! –Karol diz irritada.
— Michael, da uma forcinha aqui cara! –digo para Mike que apenas observava tudo de braços cruzados e com uma carranca.
— A garota falou mal da Valentina Ruggero, por mim que Karol mate ela mesmo! –diz ele dando de ombros e eu o olho com uma cara tipo "Sério isso?"
— Está defendendo aquelas vagabundas, Pasquarelli? Nossa. Vai la ficar com as piranhas, deixa a sereia aqui com o irmão dela. –diz ela.
Com toda certeza ela bebeu demais!
— Não estou defendendo ninguém, apenas não quero que arranje confusão. Elas são dobro do seu tamanho tampinha. –digo e ela me olha irritada mas mantém seu sorriso debochado no rosto.
— Tampinha é seu cu, viado. —ela diz e agora quem da um sorriso debochado sou eu.
—Preciso beber. –diz Michael saindo de perto da gente.
Ele ficou mó deprê por conta que ele e a Valentina brigaram e ela foi viajar com os pais para a casa dos avós dela. Venho para cá só por causa da Kah, e por causa de bebida de graça.
— Quer saber? Foda-se, não tenho a menor culpa de você ficar com ciuminho besta para cima de mim. –digo ja irritado também.
— Opa, 'ciuminho besta'? Sério, então tá. Vou la ver se aquele loirinho ali me da atenção. –diz ela e quando ela ia sair andando pego em seu braço.
— Você vai ficar bem longe dele, ele não presta. –aviso.
— E quem liga? Você? Por que eu não, bebi o suficiente para ligar o botão de foda-se para ti e para o resto do mundo. –fala ela se soltando de mim.
Saio de meus devaneios com a campainha tocando.
Respiro fundo e levanto do sofá indo ate a porta.
Quando a abro vejo Karol com uma cara nada boa. A puxo para dentro antes que alguém a veja aqui e tranco a porta.
— Eu posso explicar...–digo mas ela me interrompe com levantando uma mão. E eu me calo. Depois de alguns segundos de silêncio ela finalmente abre a boca.
— Por que não me contou? –ela pergunta.
É uma pergunta simples com uma resposta complicada. Tenho vários motivos para não ter contado. Um deles é porque ela não se lembra. Mas ela estava lá.
Abro e fecho a boca pensando em uma resposta boa. Mas as palavras simplesmente não sai.
— Não deveria estar na aula? –pergunto e ela continua me encarando com os braços cruzados.
— Não tive paciência para ficar na sala com todo mundo falando do assassinato dela e todo mundo comentando que talvez você seja o culpado. –diz ela.
Talvez.
— Eu não matei ela, Karol. Eu juro. –digo me aproximando dela.
Ela respira fundo.
– Eu sei. –essas duas palavras me pegam de surpresa.
Ela acredita em mim?
– Mas ainda quero saber. Por que não me contou? –ela pergunta novamente.
— Eu... é complicado. –digo indo me sentar no sofá, e escoro meus cotovelos nas pernas e minha cabeça nas mãos.
É bem complicado.
Ela se senta ao meu lado e pega uma das minhas mãos e entrelaça seus dedos nos meus.
Eu achava que ela iria surtar, e não acreditar em mim. Que ela iria terminar o nosso relacionamento e nunca mais iria querer me ver pelo o simples fato que estou sendo acusado injustamente por algo que não fiz. Na verdade todos estamos.
A garota que falou mal da Valentina (Jennifer) o loirinho que não parava de olhar para a Karol (Taylor) Michael e um garoto de olhos azuis. (Hayes).
Fomos os únicos que depois que a festa começou a ficar chata fomos para uma casa abandonada que fica um pouco longe dali. A ideia foi do Taylor que obviamente convidou Karol que já tinha bebido mais do que deveria.— Isso não é resposta, Pasquarelli. –ela fala.
— Eu vou te contar, só que só na presença do Michael, do seu pai e dos nossos advogados. –falo.
—'Nossos'? –ela pergunta confusa.
— Nossos. –afirmo. —Todos os que estavam lá aquela noite estão sendo acusados de Homicídio.
— Mas eu não.... —ela fica quieta quando eu a encaro e ela franze a testa. — Eu não estava lá. –completa.
—Longa história Karol, longa história. —digo e ela fica confusa. —Manda mensagem pro Michael vir direto pra cá depois da escola. Mas ele tem que entrar pelos os fundos para não causar mais bafafá na mídia. —digo e ela assente e pega seu celular e digita alguma coisa e logo guarda novamente.
—Como...? –ela pergunta e eu franzo a testa.
— Como o que? –pergunto.
— Como a Fernanda morreu? –ela pergunta.
— Esfaqueada.
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Eae meuu povo,como vocês estão?Antes de qualquer coisa, eu não esqueci de vocês kkkk, eu só fiquei sem tempo pra postar pois ontem - sábado -, teve simulado e tive que estudar a semana passada TODA... mas enfim, é isso aí... mais tarde tem mais um cap
EU AMO VCES!
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Bad Reputation 2- ruggarol adaptação
FanficContinuação de Bad Reputation Ruggero ajudou muito Karol a superar a perda de sua mãe, e na sua possível depressão. Mas e se agora quem precisar de ajuda seja ele? E se ele for ainda mais teimoso que Karol? E se ele tem medo que no meio do process...