Capítulo 07

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Ruggero Pasquarelli

— Ainda mato aquelas duas vadias! –Karol diz irritada.

— Michael, da uma forcinha aqui cara! –digo para Mike que apenas observava tudo de braços cruzados e com uma carranca.

— A garota falou mal da Valentina Ruggero, por mim que Karol mate ela mesmo! –diz ele dando de ombros e eu o olho com uma cara tipo "Sério isso?"

— Está defendendo aquelas vagabundas, Pasquarelli? Nossa. Vai la ficar com as piranhas, deixa a sereia aqui com o irmão dela. –diz ela.

Com toda certeza ela bebeu demais!

— Não estou defendendo ninguém, apenas não quero que arranje confusão. Elas são dobro do seu tamanho tampinha. –digo e ela me olha irritada mas mantém seu sorriso debochado no rosto.

— Tampinha é seu cu, viado. —ela diz e agora quem da um sorriso debochado sou eu.

—Preciso beber. –diz Michael saindo de perto da gente.

Ele ficou mó deprê por conta que ele e a Valentina brigaram e ela foi viajar com os pais para a casa dos avós dela. Venho para cá só por causa da Kah, e por causa de bebida de graça.

— Quer saber? Foda-se, não tenho a menor culpa de você ficar com ciuminho besta para cima de mim. –digo ja irritado também.

— Opa, 'ciuminho besta'? Sério, então tá. Vou la ver se aquele loirinho ali me da atenção. –diz ela e quando ela ia sair andando pego em seu braço.

— Você vai ficar bem longe dele, ele não presta. –aviso.

— E quem liga? Você? Por que eu não, bebi o suficiente para ligar o botão de foda-se para ti e para o resto do mundo. –fala ela se soltando de mim.

Saio de meus devaneios com a campainha tocando.

Respiro fundo e levanto do sofá indo ate a porta.

Quando a abro vejo Karol com uma cara nada boa. A puxo para dentro antes que alguém a veja aqui e tranco a porta.

— Eu posso explicar...–digo mas ela me interrompe com levantando uma mão. E eu me calo.  Depois de alguns segundos de silêncio ela finalmente abre a boca.

— Por que não me contou?  –ela pergunta.

É uma pergunta simples com uma resposta complicada.  Tenho vários motivos para não ter contado.  Um deles é porque ela não se lembra. Mas ela estava lá.

Abro e fecho a boca pensando em uma resposta boa. Mas as palavras simplesmente não sai.

— Não deveria estar na aula?  –pergunto e ela continua me encarando com os braços cruzados.

— Não tive paciência para ficar na sala com todo mundo falando do assassinato dela e todo mundo comentando que talvez você seja o culpado.   –diz ela.

Talvez. 

— Eu não matei ela, Karol.  Eu juro.   –digo me aproximando dela.

Ela respira fundo.

– Eu sei.  –essas duas palavras me pegam de surpresa.

Ela acredita em mim?

– Mas ainda quero saber. Por que não me contou?  –ela pergunta novamente.

— Eu... é complicado.  –digo indo me sentar no sofá, e escoro meus cotovelos nas pernas e minha cabeça nas mãos.

É bem complicado.

Ela se senta ao meu lado e pega uma das minhas mãos e entrelaça seus dedos nos meus.

Eu achava que ela iria surtar, e não acreditar em mim. Que ela iria terminar o nosso relacionamento e nunca mais iria querer me ver pelo o simples fato que estou sendo acusado injustamente por algo que não fiz.  Na verdade todos estamos.

A garota que falou mal da Valentina (Jennifer) o loirinho que não parava de olhar para a Karol (Taylor) Michael e um garoto de olhos azuis. (Hayes).
Fomos os únicos que depois que a festa começou a ficar chata fomos para uma casa abandonada que fica um pouco longe dali.  A ideia foi do Taylor que obviamente convidou Karol que já tinha bebido mais do que deveria.

— Isso não é resposta, Pasquarelli.  –ela fala.

— Eu vou te contar, só que só na presença do Michael, do seu pai e dos nossos advogados.  –falo.

—'Nossos'?  –ela pergunta confusa.

— Nossos.  –afirmo.  —Todos os que estavam lá aquela noite estão sendo acusados de Homicídio.

— Mas eu não.... —ela fica quieta quando eu a encaro e ela franze a testa.   — Eu não estava lá.  –completa.

—Longa história Karol, longa história.  —digo e ela fica confusa.  —Manda mensagem pro Michael vir direto pra cá depois da escola. Mas ele tem que entrar pelos os fundos para não causar mais bafafá na mídia.  —digo e ela assente e pega seu celular e digita alguma coisa e logo guarda novamente.

—Como...?  –ela pergunta e eu franzo a testa.

— Como o que?  –pergunto.

— Como a Fernanda morreu?  –ela pergunta.

— Esfaqueada.

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Eae meuu povo,como vocês estão?

Antes de qualquer coisa, eu não esqueci de vocês kkkk, eu só fiquei sem tempo pra postar pois ontem - sábado -, teve simulado e tive que estudar a semana passada TODA... mas enfim, é isso aí... mais tarde tem mais um cap

EU AMO VCES!

Bad Reputation 2- ruggarol adaptaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora