capítulo 15

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Karol Sevilla

"Assassina"
"Não nega que é a namorada do Pasquarelli!"
"Psicopata"
"Era pra você estar morta, não ela!"

As primeiras aulas foram um inferno total, e apenas piorou já que não tenho aula com o Ruggero, Michael ou Valentina hoje.
Ficaram soltando piadinhas ou indiretas bem diretas para mim. Falaram ate que ainda bem que minha mãe está morta, porque eu seria seu maior desgosto.
Eles foram longe demais.

— Ei você tá bem? —pergunta uma voz familiar e eu levanto a cabeça pra cima para enxergar.

Matthew.

— Estou. –respondo.

Lembram que eu já comentei que o Matthew era meu amigo antes da minha mãe morrer? Pois é. A morte dela mudou muita coisa entre nós. Principalmente quando eu o afastei. E ele começou a acreditar nos boatos que surgiram sobre mim.

— Olha... se precisar de ajuda... hã... pode contar comigo. –diz ele se embolando nas palavras.

"Sua irmã é bem estranha, cara."

— Desde quando, Matthew? –pergunto.

Ele nunca fez nada para negar os boatos.. Mas bem, nem eu fazia.

— Desde antes que você me afastou por causa da morte da minha madrinha, sua mãe.

Sim, Matthew Espinosa era afilhado da minha mãe, o conheci depois de uma briga que eu tive com o Ruggero. Que naquela época, a gente já tinha se declarado guerra. Eu conheço o Matthew a três anos.

Flashback On

— Filha, olha quem venho nos ver! —Chamou-me minha mãe do andar de baixo e eu desço correndo as escadas. — Não corre estrelinha! —avisa minha mãe e eu dou risada.

Quando chego na ponta da escada vejo um garoto bonitinho, com um sorriso envergonhado no rosto.

— Filha, lembra daquele meu afilhado, O Matthew? Ele se mudou com a família pra Toronto. E ele vai estuda na mesmo escola que você. —ela diz.

— Oi Matthew. —digo estendendo a mão sorrindo envergonhada.

— Oi estrelinha. –diz ele apertando a minha mão sorrindo.

(1 mês depois)

– Estrelinha, o Pasquarelli hoje venho falar comigo.... —diz Matthew sentando ao meu lado da cama da casa dele com um pote de sorvete e duas colheres.

— E...? – pergunto tentando parecer desinteressada.

— Ele perguntou se a gente tá namorando. —diz ele me olhando e depois me dando a colher e abrindo o sorvete e logo depois demos uma colherada e levamos a boca.

— Huuum.... —dizemos juntos e rimos.

— Definitivamente, chocolate, creme e morango é o nosso sabor! —diz ele escorando a cabeça no meu ombro.

— Com toda certeza. –concordo.
— Por que o Pasquarelli perguntou aquilo pra você? —pergunto e levamos mais uma colherada a boca.

— Por que ele gosta de você, Estrelinha. —diz ele depois de comer. E eu solto uma gargalhada. —Qual é a graça? –pergunta ele.

— Ele esta tendo um rolo com a Fernanda. —digo.

— Mas todo mundo sabe que ele gosta de você, já que está sempre tentando chamar a tua atenção.
-Ele da de ombros e eu reviro os olhos.

— Nada a ver, Matt. –digo.

— Vocês ainda vão namorar, lembre bem do que eu estou te dizendo! —afirma ele e eu gargalho mais uma vez.

Flashback off

— Por que você nunca falou nada pra dizer que os boatos eram falsos? Por que você me chamou de estranha? Por que, Matthew?

— Era meu jeito de chamar a tua atenção, me tornar amigo do teu irmão, não contrariar os boatos, mas acho que nunca percebeu que quando falavam de você eu saia de perto, pra não tem que ouvir. Porque afinal, Karol, tu não foi a única que perdeu alguém que amava. —diz ele.

Logo a sala começou a entrar alunos e ele se afastou.

Acho que foi um grande erro, afastar Matthew Espinosa de mim.

(...)

Caminho calmamente ate os corredores quase vazios, quando chego no corredor dos armários, vejo um monte de pessoas amontoadas e com celulares nas mãos.

Me espremo para passar pelas pessoas e quando consigo, vejo que meu armário estava pichado de vermelho.

ASSASSINA.

Caminho ate ali e fico parada na frente. Tinha gente tirando foto e gravando.

Fico olhando aquilo ali ate que sinto uma mão me puxando me tirando dali.

— Cade o Pasquarelli? —pergunta Matthew ainda me puxando.

— Não sei. –minha voz sai como um sussurro e ele para de andar e se vira para mim.

— Calma, estrelinha, foi só um idiota que pixou com tinta, é só lavar que sai. —diz ele.

— Acontece que não era tinta. —diz O Ruggero chegando perto da gente junto com Michael e Valentina. —Obrigado cara por ajudar a gente a achar ela. —agradece Ruggero e Matt assente.

— Você tá bem? —fala todos juntos e eu reviro os olhos.

— Vou sobreviver. —digo. —Vamos todos sobreviver.

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Cap de quinta✅ kkkkk

Eae gente, como ceis tão? Quem vocês acham que matou a Fernanda??

O próximo cap só sai na segunda :) vou fazer isso com vocês kkk

Bad Reputation 2- ruggarol adaptaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora