Prólogo - O Diagnóstico

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O diagnóstico

Não aguentava mais essas dores de cabeça, parecia um martelo mutilando meu cérebro.

Pedi que minha mãe me acompanha-se no médico pra saber de uma vez o que era.

- Laura Gasparini? - Chamou a enfermeira.

- Eu... Vamos mãe.

Entramos no consultório e o medico estava analisando a ressonância que eu tinha feito na semana passada e parecia preocupado.

- Bem senhorita. Seu caso é complicado. - Ele senta em sua mesa na nossa frente. - Eu não sei como vou dizer, mas a senhorita tem aneurisma.

- Aneurisma? Mas como? - Perguntei.

- Ai meu deus! - Minha mãe estava a ponto de desmaiar.

- Veja bem, é raro, mas não é impossível. Como me disse já sente essa cefaleia a bastante tempo e são sempre muito fortes e seu exame não mente, já esta bem avançado, tem um risco sério de se romper. Não deve ter mais que 6 meses, ainda mais com essa pressão alta.

- Eu vou morrer?

- Sim... Sei que é difícil de aceitar, mas tem um tratamento que ameniza as dores de cabeça e retarda os outros sintomas. Você já está com a visão falha?

- Faz um tempo, mas não achei que fosse uma sintoma.

- É um dos sintomas principais. Isso tudo é culpa de uma arteriosclerose, ela engrossa as veias cerebrais e dificulta a passagem sanguínea.

- Não pode fazer um cirurgia?

- Não, seria muito arriscado e teria 90% de chance de você morrer antes que eu mecha.

- O que eu tenho que fazer?

- Manter repouso absoluto, boa alimentação. Tome os remédios e é o melhor que podemos fazer.

Depois daquela consulta perdi o direito de liberdade. Que nunca tive.

7 Palmos para Liberdade (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora