Uma Ômega [COMPLETO]

10-"Em tuas Presas"

Confortada com a falsa esperança de que estávamos seguros diante aquela situação, novamente olho pela janela e o avisto. Sabia que eu reconhecia esse cheiro, é o filho da puta daquele anãozinho do Carlius.

-Vocês trouxeram mais algum Ômega com vocês? Pergunta madame vani, poucos segundos antes do que estava por vir.

La estava ela, a desgraça que salvou Carlius das minhas mãos, aquela mulher encapuzada havia conseguido romper a barreira da Madame Vani assim entrando em uma velocidade incrível pela janela. Rapidamente Draven pula na direção daquela misteriosa mulher, mas é contido apenas com um chute.

Voando para o outro lado da sala Draven cai no chão desacordado, eu vendo que não seria capaz de enfrentar aquela mulher reparo que Mili e sua bisavó estavam escapando por meio de uma passagem secreta atrás da estante da sala. Então tento distrair aquela mulher o máximo possível pondo minhas garras para fora, até que fui surpreendida.

Aquela figura misteriosa também expôs suas garras, então naquele instante eu entendi porque a Madame Vani pensou que estávamos acompanhados por mais um Lobisomem. Enfim após ver que Mili e M. Vani tinham se retirado do local, corri em direção ao Draven desacordado o levantei, apoiando seu corpo em meu ombro.

Antes que eu começasse a correr, lembro do que Draven havia dito sobre nosso sangue ser venenoso para eles etc... Então pego minha presilha pontiaguda de cabelo, me corto e taco com toda força em direção Aquela mulher.

Após alguns segundos esperando resultado, ela simplesmente estava com a presilha de cabelo cravada em sua testa, rindo como se fosse alguma piada, enquanto Carlius permanecia de fora, olhando pela janela. Após retirar a presilha sua ferida automaticamente se curou. Ao perceber a situação corri sem parar em direção a casa.

Chegando na porta de casa, ainda me perguntando o porquê eles haviam deixado a gente fugir, largo Draven, ja acordando no chão.

-Conseguimos? Acabamos com eles? Pergunta Draven ainda meio desnorteado.

- Eles agiram de forma muito estranha, como se simplesmente seu único objetivo era entrar para ver algo, aliás seu vira-lata, você precisa perder um pouco de peso não acha? Respondo ofegante em seguida indago.

1 HORA DEPOIS

     Ja havia entrado em contato com a Mili e sua avó, ambas estavam bem, afinal não existe melhor distração do que eu. Draven ja esta no décimo sono, pelo menos estava, antes que eu parasse para pensar no erro em que eu havia cometido.

- PUTA QUE PARIU! Óbvio que o sangue não iria funcionar com ela, simplesmente pelo fato de que aquela desgraçada não era uma vampira. Grito indignada com tamanho descuido.

-Vai dormir porra, amanhã tenho muito o que esclarecer para ti. Disse Draven poucos segundos antes de apagar novamente.

NO DIA SEGUINTE

-Vamos! Acorda logo preguiçosa. Draven falou, enquanto tirava minha coberta (No bom sentido!).

-Só mais um pouco pulguento. Digo enquanto tento puxar a coberta de novo.

-Bom, espero que você entenda, porque pretendo citar uma vez só. Disse Draven antes de falar uma frase que, segundo ele foi dita pela deusa da lua.

"Em tuas presas encontrará o caos em teu sangue a paz, em tuas presas encontrará o veneno, e seu sangue será inofensivo mediante ao terreno".

Espero que não me julguem, mas eram oito horas da manhã, eu havia acabado de acordar, resumo: EU NÃO ENTENDI PORRA NENHUMA! afinal meu único objetivo desde o início era puxar a coberta para que eu pudesse voltar a dormir.

Até então interesse da minha parte não havia nenhum, porém o Pulguento disse algo que me intrigou bastante.
"Depois do café, tenho que te contar de fato, como você despertou, e como acabou acidentalmente matando um dos irmãos"

Após isso, lógico que meu sono já não estava ali "no meio de nós", mais dor de cabeça para entender o que esse vira-lata tem a me contar, espero que não sejam mais mentiras(...)

ACOMPANHE O ENREDO NO PRÓXIMO CAPÍTULO.