-Não deixe que ela veja, por favor, ela é só uma criança.- Meu pai pedia enquanto chorava nos pés de um dos quatro homens encapuzados.-Eu estou pouco me fudendo para vocês.- A arma é destravada e um único tiro acerta a cabeça do meu pai fazendo-o cair no chão.
Tapo minha boca com as mãos e tento não gritar quando eles pegam minha mãe e a jogam em um dos sofás arrancando suas roupas.
-SOCORRO, PARA.- Cubro os meus olhos assim que vejo os seios da minha mãe expostos.- NÃO, ME MATA LOGO, PARA.
Ainda de olhos fechados e cobertos é possível escutar sons de tapas e o rangido do sofá batendo contra a parede.
-PARA.- Foi a última vez que eu escutei algo sair da boca da minha mãe.
Alguns minutos se passam e um completo silêncio se instala na sala de casa, permaneço de baixo da mesa ainda escondida enquanto os homens tiram o capuz.
-Você acha que ela lembrará?- Um deles pergunta ao outro.
-Não, ela só tem seis anos, vai esquecer isso e muito mais.
-Você tem razão.- O mais alto chega até onde eu estava escondida e senta na mesa. Prendo minha respiração e faço o mínimo de esforço possível.
-Seja lá onde a pirralha esteja o chefe não pode demorar muito, a vagabunda da Johanna gritou muito.
Assim que ele calou a boca a porta da casa foi aberta revelando um casal, um cara de olhos extremamente azuis enquanto a mulher ao seu lado carregava consigo traços asiáticos.
-Senhor e senhora, serviço feito.- Os caras se põem de pé enquanto o considerado chefe analisa a cena.
-Por que ela está sangrando pela vagina?- A esposa do mandante chega perto do corpo da minha mãe e examina o sangramento.
-Ela deu um pouco mais de trabalho.- O cara sorri com um sorriso malicioso nos lábios.
-Seus idiotas.- Ela esbraveja.- A perícia verá o sangramento e fará os exames necessários para constatar que o pênis imundo de vocês entrou lá.
-Fica tranquila, nada irá acontecer.- O mais alto dos caras tira de seu bolso um isqueiro.
-Façam o que quiserem, só não quero problemas com a polícia.- Ele sai junto de sua mulher.
-Sem problemas, senhor e senhora...
O ar me falta e logo eu acordo do meu pesadelo diário. O relógio eletrõnico ne mesa ao lado esquerdo da minha cama indica 4:36 da manhã.
Como de costume passo a mão na região do meu pescoço e tórax sentindo o suor grudar na mesma. Levanto da cama e vou em direção ao chuveiro me livrando de todas as peças de roupas.
A água fria entrando em contato com meu corpo ardente faz com que eu estremeça mas logo relaxo normalizando a respiração. Meus fios dourados abaixam e se encharcam enquanto meus pensamentos continuam a mil.
Nova Orleans com seu típico clima quente no verão que parece eterno não ajuda quando eu acordo desses pesadelos, o vento frio da noite parece não ter aparecido hoje e isso me desaponta. Saio do banheiro e me visto mas dessa vez com um moletom tamanho G no meu corpo de tamanho P com uma calça jeans justa ao corpo preta e meu coturno de saltos grossos também da cor escura.
Abro lentamente a porta e os saltos do meu sapato fazem um pouco de barulho mas nada que acorde minha família, o que eu não esperava era que meus tios Mary e Joe estivessem na sala perto até demais para um casal de irmãos. Ando ainda mais lentamente e me aproximo dos dois me arrependendo do meu ato impulsivo quando eu vejo que ela masturbava ele enquanto assistiam a algum filme censurado.
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Revenge
Fanfiction[Concluída] Nova Orleans também conhecida como Big Easy nunca foi tão agitada como esses dias na sua vida noturna, as luzes não medem esforços para iluminar cada canto das milhares de ruas, as pessoas sorriam, bebiam e cantavam músicas regionais. Po...