Narrador
Todo ano esse dia não muda, ele é triste e sombrio, nada incomum em Nova Orleans. Daqui saíram diversas lendas aterrorizantes e muitos habitantes persistem em dizer que é tudo verdade enquanto os verdadeiros monstros ainda persistem em vida.
Em tempos assim ao olhar no espelho a gente não se enxerga, por mais que queira observar os olhos, a boca ou o nariz nós só vemos defeitos.
Feia demais, gorda demais, dentes enromes, dentes pequenos, bochechuda, bochecha chupada, olhos grandes, projeto de coreano da deep web, cabelo ruim, cabelo feio e por aí vai.
Mas na manhã de 6 de maio, Joalin encarou-se no espelho e não viu esses defeitos, ao olhar seu reflexo a loira pôde ver os traços que a faziam lembrar a mãe e outros traços que lembrara o pai. Sentia-se esgotada, exaurida de tudo e de todos.
Tudo normal para mais um dia seis, mas dessa vez uma longa e extensa prova de Criminal a aguarda e por esse motivo a loira sai do banheiro já pronta e segue com o primo em silêncio até a universidade.
A quarta feira mais melancólica havera de ser nominada pela doma dos olhos azuis e assim seguiu até o momento da prova. Os textos enormes de uma folha e meia a deixavam desmotivada mas precisava daquilo, sua mente turbinada em milhões precisava de uma distração e assim foi feito.
Aos poucos e sem se preocupar com o tempo restante ela conseguiu terminar a prova mesmo estando certa de que havia um erra na segunda questão. Ela levanta de sua carteira e se dirige até Amy, a professora de Criminal logo mostrando-lhe o erro e sendo agradecida pela mais velha oela observação.
Questão anulada, isso!
Aquilo a alegrou, nunca pensou que um preso por latrocínio pegar dois meses de cadeia a deixaria tão feliz em mais um 6 de maio.
Não pudera comemorar muito a repentina felicidade pois deu-se de cara com Bailey que passara por ali para ir até o lado de fora do prédio.
Sentiu o olhar do amado queimar sobre si mas deixou passar e seguiu seu caminho a fim de encontrar os amigos que já haviam saído da sala de teste.
Sem jeito ela seguiu seu caminho mas a figura mediana e de longos cabelos escuros a para.
-Joalin, oi.- A indiana sorri a loira não entende aquilo, achara que a mesma a odiasse por ter partido o coração do melhor amigo.
-Oi?
-Primeiramente, desculpa por qualquer coisa que possa ter sido interpretada errada. Segundo, Bailey voltou a tomar uns remédios para dormir e isso preocupa à mim e à Krys.
E à mim também.
Pensou consigo mesma mas nada saiu de sua boca.
-Queria que soubesse mesmo, vocês se amam e por algum motivo não estão juntos mas eu vejo que se importa.
A loira sorri de lado e encara carinhosamente a amiga do ex.
-Obrigada Shiv, de verdade, mas por favor cuidem dele.
-Pode deixar.- A indiana sai de sua frente e ela segue caminho até o Mc Donalds.
Depois do ocorrido na casa abandonada eles não se falaram mais, a loira chora toda as noite por insegurança e medo enquanto do outro lado do bairro o rapaz chora carregando nas costas uma culpa inexistente.
Olhando para os lados ela vê a SUV preta estacionar e de lá sai o motivo pelo qual esse dia é como é. Seu sangue ferve e ela sente um calor se instalar na sua pele, de todos os dias 6 de maio esse sem dúvida foi o que mais a abalou, não tinha os pais e nem Bailey para abraçá-la e beijá-la mas ver os May saírem do carro com sorrisos felizes no rosto a destruiu e só lhe deu mais certeza.
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Revenge
Fanfiction[Concluída] Nova Orleans também conhecida como Big Easy nunca foi tão agitada como esses dias na sua vida noturna, as luzes não medem esforços para iluminar cada canto das milhares de ruas, as pessoas sorriam, bebiam e cantavam músicas regionais. Po...