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— Namjoon, você marcou nossa massagem sueca? Conseguiu a mesa no corcunda? Fez alguma coisa!?

Jeon observava a discussão de forma entediada. Esperar todos os monstros comparecerem no saguão do hotel nunca foi tão chato.

— Chefe, está tudo pronto!

Jungkook não foi o único que pareceu aliviado, Namjoon quase abraçou a armadura medieval por o salvar das perguntas do Kim.

— Meus amigos! — Começou, a voz grossa tomando conta de todo o salão, chamando atenção de todos. — Fico muito feliz em comemorar cento e vinte anos com vocês, e mais um ano que estamos longe deles! — Com a intonação mais alta, o Drácula apontou para a parede avermelhada do hotel, onde o projetor mostrava diversas imagens de seres nojentos - lê-se humanos -. — Eles estão mais fortes para tentar nos derrubar, menos roupas para se tornarem mais ágeis.  — Ditou, arrastando a capa escura até estar perto o suficiente das imagens. — Não deixe que esse seres- 

Jeon interrompeu a própria fala, a porta do hotel girava consecutivamente, o que o fez se perguntar se era uma das pragas de Hoseok, mas pelo o que sabia, estava na área de recreação com do hotel. Pedindo um minuto, juntou as mãos em frente ao corpo, imaginando ser um monstro atrasado, mas aquilo não era um monstro nem de longe.

A sensação que tomou seu corpo ao olhar nos olhos daquela coisa foi extremamente estranha. Imaginava que quando tivesse algum contato, sentiria nojo, mas a única coisa que identificou foi o batimentos cardíaco acelerar de uma forma irracional, as mãos tremeram e sensação boa se apossou de todo o seu ser. Pela primeira vez em cento e vinte anos, Jungkook se sentiu em casa.

Mas era um humano.

Usava roupas muito coloridas para alguém que só vivia no preto e vermelho. A enorme mochila atrás de si parecia pesar demais. Os cabelos em uma coloração diferente, o ruivo salientava as bochechas rosadas e molhadas pelo possível suor, a feição tranquila, como se visitasse algo completamente normal.

Com a velocidade que seus poderes permitiam, o vampiro correu até o outro, segurando o colarinho e quando menos percebeu, giravam junto da porta. Jungkook nem mesmo sabia que aquilo era possível.

— Quem é você? E como veio parar aqui?

— Ah, oi! — Ouviu a voz, não era como imaginava, não era grossa e maldosa como pensava ser. Era a voz de um garoto, era normal. — Eu sou Jimin! Então, eu 'tava por aí escalando com os brothers, até que alguém me falou de uma floresta sinistra! E aí eu segui uma galera doida, e cheguei aqui.

Jungkook sentiu a pressão cair, seu estômago revirava por dar tantas voltas naquela porta. Mas como? Taehyang lhe garantiu que era seguro, como Jimin chegou até lá?

— Quanto de vocês vieram?

— Só eu. — De forma inocente, o outro respondeu. — Oh, isso é uma festinha fantasia, é? 

HOUSE OF DRACULAOnde histórias criam vida. Descubra agora