Do nada

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E você surgiu, do nada.
Simplesmente do nada.
Com seu olhar convidativo,
Seu sorriso malicioso.
Do nada você veio
Sua voz grave, porém suave
Minha perdição.
Do nada, me vi presa
Presa no seu jogo
Presa a você...
Do nada.
Seu falar manso, porém perigoso...
Olhos brilhantes, mas profundamente sombrios
Mesclados de paixão e repúdio
Do nada... atacam minha mente.
Afundando mais e mais
Eu me perco no labirinto do seu frio encanto
E do nada, você me tem em suas mãos
Me ame, me use, me acuse
Jogue-me de um lado para o outro, como bem entender
Não importa.
Faça-se presente
Nem que seja para me machucar,
Mas não se vá, assim, do nada...

Epifanias Onde histórias criam vida. Descubra agora