—— Bem vinda ao Baskin Robbins. Você gostaria de experimentar o nosso Mango Fruit Blast?
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—— Scott Lang!—— Eu ri ao vê-lo alí.—— Quando o Luiz me contou que você estava trabalhando, eu tive que ver com meus próprios olhos para acreditar e ainda sim não acredito!
—— Sabe como é, agora que estou livre, quero dar um bom exemplo para a Cassie.
—— Não, sinceramente eu não sei. Nunca estive presa.
—— É libertador.
—— Acho que é o contrário.
—— Vai querer o Mango Fruit Blast ou não?—— Scott cerrou os olhos. Eu neguei.
—— Não. Eu quero que você faça um trabalhinho para mim.
—— Sério?—— Ele estava surpreso.
—— Sim. É simples, vai ser fácil.
—— Está falando sério mesmo? Quer me dar uma oportunidade?
—— Claro. Devemos sempre ajudar nossos ex presidiários. Claro, dependendo do crime. Então?
—— Muito obrigada, Sn! Eu vou mostrar que estou mudado! Essa vida de invadir e roubar lugares acabou! O que você quer que eu faça?
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—— Quero que invada e roube um lugar.
—— O que tem dentro dessa maleta?—— Quando Scott me entregou a encomenda, estava visivelmente cansado.
O que pareceu um roubo simples, foi muito mais complicado.
—— Uma coisa que nas mãos erradas podem causar sérios problemas.—— Eu analisei a maleta.
Com certeza tinha algum dispositivo rastreador, então fui rápida em abrir com a ajuda de alguns equipamentos e quebrar o aparelhinho.
—— Uau...—— O homem soprou. Eu peguei os papéis nas mãos, cheirando.—— o que é isso?
—— Isso é nada mais, nada menos que protótipos de uma arma das indústrias Stark, nunca fabricada.
—— Tá brincando! E por que você quer isso, Sn?
Séria, eu olhei para ele. Scott estava surpreso e assustado, afinal, para que eu precisava disso?
—— É confidencial, Scott.
—— Aí, meu Deus!—— Ele recuou.—— Por favor, não me diz que você é uma capanga de uma pessoa muito má, ou pior ainda! Você é a pessoa má!
—— Não viaja, Scott!—— Eu revirei os olhos, guardando os papéis.—— Nós nos conhecemos desde quando éramos adolescentes! Eu que te dei o seu primeiro emprego!
—— Você que me induziu a roubar pela primeira vez, você quer dizer.
—— Tanto faz. Somos amigos, não confia em mim!?
—— Sn,—— Scott respirou fundo.—— Eu não te vejo a anos e do nada você aparece no meu serviço e diz que tem um trabalhinho para mim. Eu não deveria pelo menos achar estranho?
—— Eu deveria ter te chamado para um café primeiro? Penso que sim. Fica para a próxima.
Então caminhei até a gaveta da cômoda alí do escritório e peguei um envelope gordo. Me virei para o homem e o estendi.
—— Pega. É o seu pagamento.
Scott pegou o envelope e o abriu. Ele arregalou os olhos e gaguejou.
—— É muito dinheiro, Sn!
—— E será só o começo se continuar trabalhando para mim.—— Aticei.
—— Eu não posso, eu prometi--
—— Pense nas coisas boas que você dará e fará para a Cassie, Scott. Um futuro privilegiado. Não é isso o que você quer dar a ela? O melhor.
—— Não desse jeito.—— Após pensar muito, ele respondeu sério.—— Toma.
—— Não, eu não vou aceitar e ficarei brava se devolver essa grana!—— Manifestei meu descontentamento.
Scott assentiu e respirou fundo.
—— Eu vou indo.
—— Pense bem na proposta e depois me dê uma resposta, Scott.—— Eu o abracei. Ele retribuiu apesar de parecer desconfortável.—— Até mais.
—— Até, Sn. Se cuida.
E desconfiado, ele foi embora. Eu estava sorrindo, mas quando o vi sair pela porta, fiquei séria.
Só espero que ele não dê uma de detetive para cima de mim, ou vou ser obrigada a tomar medidas bruscas.
Hail Hidra!
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