Waffles

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ROMANCES MENSAIS

LIVRO II – APOSTAS DE FEVEREIRO

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CAPÍTULO XXIII -  WAFFLES
 

Minha pele queimava como brasa a cada toque de Mon-El. Suas mãos contornavam meu corpo e me causava arrepios. Eu havia imaginado diversas vezes esse momento, mas nada se comparava a ter os olhos intensos de Mon-El me devorando, nem sua boca experimentando meus pontos mais sensíveis.

Eu não conseguia segurar o suspiros que saíam de meus lábios conforme ele beijava meus seios. Todos os poros de meu corpo se eriçam ao sentir seus dentes arranharem a pele sensível. Suspiro e puxo os curtos cabelos de sua nuca, completamente alucinada com as sensações únicas que Mon-El me fazia experimentar.

Ele se afasta e vejo seus olhos brilharem. Eu via o desejo puro em suas íris dilatadas e um sentimento que eu preferia ignorar naquele momento. Minha mente começa a me trair, trazendo pensamentos que fazem meu coração se comprimir. Mon-El sorri e eu acabo correspondendo, porque simplesmente não conseguia resistir àquele homem de beleza tão surreal e personalidade apaixonante.

Puxo-o pela nuca, chocando nossos lábios com brutalidade, tentando transmitir tudo o que eu sentia naquele momento. Era como se houvesse um magnetismo inexplicável entre nós que nos atraía. Eu não sabia explicar aqueles sentimentos. Eu só sentia que aquelas emoções eram completamente diferentes do que eu já havia sentido antes. Muito mais forte, intenso e alucinante. Nossas respirações pesadas se misturavam aos meus suspiros pelo prazer que percorria todo meu corpo todo, fazendo-me estremecer. 

Ele me abraça forte e eu cravo minhas unhas em suas costas, sem conseguir controlar aquela luxuria que me consumia. Eu precisava de mais. Mais daquelas mãos fortes apertando meus pontos mais sensíveis, mais de sua boca saboreando-me, mais de Mon-El. Somente os beijos e a fricção de nossos corpos não era o bastante. 

Abraço seu quadril com as minhas pernas e aperto meus braços em volta de seu pescoço. Um gemido de puro desejo e satisfação escapa de meus lábios ao sentir suas mãos sobre meus seios, massageando-os, em seguida, de maneira intensa, levando-me ao delírio. Seus lábios deixaram os meus para criar um rastro de fogo em meu pescoço. Sua barba recém-cortada pinicava prazerosamente a minha pele. 

Sem parar de me beijar, Mon-El continuou descendo um pouco mais. Seus olhos esfomeados percorreram cada linha de meu corpo e o sorriso malicioso surgiu em seus lábios, fazendo uma carga elétrica de prazer me sufocar. Ele deslizou as mãos por meus braços até alcançar as minhas, e a necessidade que sentia dele me tomou por completo. E quando finalmente nossos corpos se uniram em um encaixe perfeito, como se tivéssemos sido feitos um para o outro, pensei que fosse perder minha sanidade, que gritaria de tanto prazer. Ter Mon-El dentro de mim era inexplicável. Era intenso e chocante. Cada parte de mim, até mesmo as mais ínfimas, se transformava enquanto ele me beijava, me tocava, me possuía.

Ele sussurrava meu nome, alucinando-me ainda mais. E a cada choque de nossos corpos, mais eu sentia minha mente se perder. A onda de prazer se aproximou rápida e intensa. Agarrei-me aos seus ombros, a única coisa estável naquele turbilhão de sensações. Ele notou quando eu acelerei o ritmo e correspondeu com igual intensidade. Fui tomada pela explosão de prazer, após alguns minutos. Instantes depois, Mon-El deixa um grave gemido de prazer carnal escapar, enquanto se entregava ao limite daquela insanidade. 

Ele desaba sobre mim, completamente exausto. Sorrio e tento controlar minha respiração descompassada. Abraço Mon-El e acaricio seus cabelos escuros, aproveitando daquele silêncio confortável e a sensação pós-orgasmo. Ele levanta um pouco e me beija com carinho antes de virar para o meu lado da cama, encarando o teto.

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