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Neste momento eu já estava somente de calcinha e o ruivo por cima de mim, me beijava com desejo.

Ele parou um instante e se afastou um pouco para olhar meus olhos.

"Ainda não sei seu nome" - sorriu.

Sorri de volta. Estávamos tão envolvidos que nem sequer nos lembramos de perguntar nossos nomes.

"Me chamo Melissa, mas pode me chamar de Mel"

"Combina com você" - disse inclinando para lamber meu mamilo. Gemi - "Me chame Zac"

Voltou seus lábios para os meus e me beijou forte enquanto sua mão agarrava a barra da minha calcinha.

Ele abandonou meus lábios e desceu seu corpo sobre o meu deixando beijos espalhados por meus seios, barriga e coxas.

Parou seu rosto em frente a minha calcinha e me olhou como se pedisse permissão. Apenas acenei e quando ele fez menção de puxar o tecido ouvimos algo bater contra a porta.

Me assustei e virei a cabeça em direção a entrada.

"Deve ser algum idiota bêbado. Fica tranquila, a porta está trancada"

Assim que ele terminou de falar, outro estrondo pode ser ouvido. Alguém parecia estar com muita vontade de entrar aqui, quase como se quisesse arrombar a porta.

Vários barulhos agora podiam ser ouvidos e Zac levantou irritado. Puxei o lençol da cama e cobri meu corpo enquanto o ruivo ia verificar o que estava acontecendo lá fora.

"Mas que porra é..."

Sua frase foi cortada pelo soco que o atingiu assim que a porta foi aberta. Zac caiu com o impulso causado pelo golpe. Algumas pessoas que estavam no corredor assistiam a cena assustadas.

Meus lábios se abriram em surpresa ao ver quem estava parado na porta, Olívia vinha logo atrás.

"Merda, Micael. Qual o seu problema?" - Olívia gritou, ajudando o garoto machucado a se levantar.

Enrolei o lençol no corpo e caminhei irritada em sua direção.

"É, Micael. Qual o seu problema hoje? Desde que saímos você está agindo feito um louco e ultrapassou todos os limites ao bater no pobre do Zac"

Ele me olhou com fúria.

"Eu tenho um problema? Você está agindo como uma vadia e eu que tenho um problema?"

Olívia passou na minha frente indignada.

"Você não vai falar assim com ela, tá ouvindo?"- o dedo em riste como uma lutadora pronta pra atacar.

Afastei minha amiga com delicadeza e tomei a dianteira.

"E se eu quiser ser uma vadia e perder minha virgindade com um cara que acabei de conhecer, o que você tem a ver com isso?"

"Você é virgem?" - Zac quase gritou do outro lado do quarto.

"Infelizmente ainda sou, não é Micael Valência?"

Agora ele respirava como um búfalo irritado, suas mãos apertadas em punhos. Seu rosto vermelho indicava toda sua raiva.

"Vista-se, vocês vão pra casa agora mesmo"

Conto 1 - Quase irmãos, quase.Onde histórias criam vida. Descubra agora