Capítulo 13 - Os conselhos de mãe!
A mulher loira olhou mais uma vez para o radio relógio que se instalava – se no seu criado mudo, e no mesmo marcava 04h37min da manhã. Muito cedo. Ou Muito tarde. Tudo dependia do ponto de vista. Marcela não sabia se o tempo estava realmente frio ou se somente ela se sentia assim por dentro.
Depois de uma longa noite em claro, Marcela decidiu que assim que os primeiro raios solares atingissem o céu de Nova Iorque, ela iria começar a reparar seus erros. Um por Um. E por ordem de importância, Marcela decidiu que seus pais seriam os primeiros da lista.
**
Nova Iorque ainda dormia, quando Marcela resolveu levantar, banhar, preparar uma pequena mala, comer alguma coisa e sair do apartamento a procura de um taxi. O mesmo não demorou a surgir. E Marcela sorriu agradecida, de morar em uma cidade tão ativa.
******
Em questão de poucos minutos Marcela estava na frente da estação de trem da cidade. Se encaminhando para os balcões a fim de adquirir seu bilhete.
—_Bom dia. Gostaria de um bilhete para Lima, Ohio. – Marcela pediu. – Aqui está o dinheiro. – Marcela deu uma quantia que ela estimava ser o preço da passagem.
—_Bom dia. Só um instante. – A recepcionista bocejou. – Pronto, aqui está seu bilhete. – A recepcionista entregou para Marcela. – E aqui esta seu troco. – A mulher entregou seu troco. – Boa viagem.
—Obrigado, e bom trabalho para senhora. – Marcela agradeceu e se dirigiu ao trem.
******
O trem começou a se movimentar devagar. E Marcela soltou um suspiro angustiado. Ela não sabia o estava por vim. E nem as proporções dos estragos que ela fez aos seus pais. Mas, baseando – se em tudo que viveu desde a mudança de idade, ela pode afirmar que foram profundos. E ainda imersa nesses pensamentos, Marcela sentiu as pálpebras pesarem. Sentiu seus corpo sendo ninado pelos movimentos do trem. E tudo somado a várias noite mal dormidas. Logo ela adormeceu.
***
Marcela acordou assustada. O trem já havia parado, e as pessoas se dirigiam a saída. A loira coçou um pouco os olhos e olhou em direção a janela. E viu que já havia amanhecido. E que mesmo com um sol brilhante lá no céu, não sentia calor, já que ventava um pouco. Marcela esperou o amontoado de pessoas se dissiparem, até pegar sua mala e se dirigir a saída.
E ao tocar os pés em Lima, sentiu certo conforto. Sentiu que pelo menos naquela cidade, ela sabia por onde se dirigir, e não precisaria contar com as migalhas ou ter que descobrir sempre novos caminhos ou alguma novidade sobre sua vida, toda vez que quisesse fazer algo. Ali em Lima, ela se sentia em casa.
***
Depois de pagar o taxi, que lhe levou até a porta da casa de seus pais. Marcela ficou um tempo admirando aquela fachada. E foi inevitável não se lembrar dos momentos felizes que passou ali. Momentos no qual, estavam tão recentes na sua mente.
Marcela suspirou pesadamente e se dirigiu a entrada da casa, mais ao tocar a campainha diversas vezes, se recordou do recado de seus pais que dizia que os mesmos estavam em um cruzeiro.
—Droga, e agora o que eu faço?! – Marcela pensou. E depois de vários minutos pensando em uma saída adequada para o problema, Marcela se recordou que seus pais guardavam sempre uma chave reserva, no vaso de flores, que se encontrava a direita do seu corpo.
— Será se eles ainda guardam a chave extra dentro do vaso? – Marcela se perguntou, e encaminhou - se para o objeto, e depois de vasculhar várias vezes aquela terra, sorriu vitoriosa, ao encontrar o pedaço de metal.
VOCÊ ESTÁ LENDO
De repente 30 ( Gicela)
RomansaNão fale muito alto seus desejos, pois, o destino pode abraçar - los ou simplesmente o pó dos desejos pode atender -los!! (Essa história é minha, antes era Brittana e atualizei para Gicella)