Marcela, depois de constatar que ainda estava imersa naquele pesadelo, deu um longo suspiro e tentou se acomodar mais um pouco naquela cama, mas, aquele tecido felpudo estava começando a lhe dar coceira. Então, depois de fazer uma nota mental que consistia em retirar aquele tecido, na próxima vez que fosse dormir. Sentou na cama e viu que o relógio digital, que repousava encima do criado mudo, marcava 18 horas e 40 minutos.
—Acho melhor, começar a me arrumar para a festa. – Suspirou mais uma vez e caminhou preguiçosamente em direção ao banheiro. O mesmo era todo em preto e branco, com vários cremes espalhados sobre a pia e uma banheira no canto.
— Oh my god. Eu tenho uma banheira! – Marcela colocou a mão na boca em um gesto de surpresa, mas, depois de um tempo encantada, Marcela resolveu entrar no Box, já que julgou está quase atrasada e se fosse utilizar a banheira, não iria sair dela tão cedo. E depois de alguns longos minutos curtindo aquela água quentinha. Desligou o chuveiro, vestiu o roupão e foi em busca de algo legal para vestir. Mas, a surpresa que ela teve no banheiro nem se comprava com a que ela teria ao abrir o closet.
Marcela saiu do banheiro e entrou no quarto, mas ao abrir uma porta que ela julgava ser o armário, teve uma das maiores surpresas da sua vida e um grito agudo fugiu de seus lábios.
—Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh.
O closet de Marcela continha um parede apenas de calçados, uma parede de roupas incluindo roupas intimas e a outra parede repleta de maquiagem e acessórios em geral .E como se estivesse saindo de um transe, Marcela começou a passar as mãos nas roupas, afim de saber se aquilo tudo era real.
E depois de uma breve inspeção, Marcela achou um vestido verde com detalhes coloridos, o pegou e colocou encima da cama, depois foi em busca da calcinha, mas, ficou intrigada quando viu que só tinha calcinhas minúsculas, mas fazer o que neh?!O jeito foi usar.
—Amanhã vou providenciar calcinhas maiores. – Marcela falou enquanto vestia aquela peça minúscula.
Depois de se pentear, maquiar e se vestir, o interfone do prédio tocou, avisando que a limusine, já estava lhe esperando e sem delongas, Marcela pegou sua bolsa, trancou o apartamento e entrou no elevador, que por sorte, estava no seu andar.
Ao entrar no elevador, Marcela se tocou que dentro do mesmo tinha uma garota loira de olhos verde, muito bonitinha e aparentava ter sua mesma idade, mas logo se bateu mentalmente, ela não tinha treze anos mais.
—Boa Noite! – Marcela falou sorrindo. A menina olhou para ela e respondeu assustada.
—Boa noite.
—Como você está?! – Marcela falou novamente, puxando assunto com a garota.
—Porque você está falando comigo?! - A menina perguntou assustada.
—Porque somos vizinhas. – Marcela falou como se fosse o obvio.
—Mas, você sempre me ignorava. – A menina falou tristemente e Marcela sentiu mil faquinhas entrando no seu coração. Como fui capaz de ignorar uma garotinha tão adorável. Marcela pensou.
—Me desculpe. – Pediu Marcela visivelmente envergonhada. – Que tal recomeçarmos do zero?! – A menina olhou para ela e sorriu. - Eu me chamo Marcela Mc Gowan, mas você pode me chamar de Mah ,e você? Como se chama?
—Eu me chamo Elisabeth Concoran. Mas, pode me chamar apenas de Beth. Prazer. – Beth estendeu a mão para Marcela, que lhe cumprimentou, selando o início daquela amizade.
—Então Beth, quantos anos você tem?!
—Eu tenho treze anos.
—Eu também... – Marcela respondeu eufórica, mas depois de receber um olhar confuso da menina, completou. – Já tive.
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De repente 30 ( Gicela)
RomanceNão fale muito alto seus desejos, pois, o destino pode abraçar - los ou simplesmente o pó dos desejos pode atender -los!! (Essa história é minha, antes era Brittana e atualizei para Gicella)