➡ 3° livro da Trilogia Diários
Depois dos acontecimentos que culminaram na prisão de Kevyn, todos pensaram que o pesadelo estava acabado, mas entre os três irmãos, ainda havia um que tinha uma história com o assassino. Uma história que ninguém conh...
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Qual o limite da amizade? Até onde ela pode chegar e ainda ser chamada de amizade?
Essa coisa de amizade colorida não funciona. Ninguém que tenha relações íntimas com uma pessoa pode realmente chamá-la de amiga.
Quanto à pergunta anterior, até onde a amizade pode chegar quando se trata do outro?
Mentir por um amigo é uma forma válida de mentira?
Julho de 2024, 6pm
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— Tem razão. Acho que chegou a hora de falar. — Mal terminou de dizer isso e eles ouviram o portão da garagem sendo aberto.
Cristal foi olhar na janela e resmungou um palavrão.
— Por que ela tinha que chegar mais cedo justo hoje?
Erick olhou-a, divertido. Agora ela não podia dispensá-lo tão facilmente, pois sua mãe não permitiria tal grosseria. Estava com sorte.
Ele se sentou confortavelmente no sofá e disse:
— Se aceita uma sugestão, para que não fique estranho nós dois aqui, sozinhos, você poderia ir à cozinha e pegar suco ou água enquanto a tua mãe entra. Assim ela vai pensar que eu acabei de chegar e que você está me recebendo com cortesia.
— Idiota. — Ela lhe mostrou o dedo do meio. — Mas um maldito gênio. Já volto.
Ela correu para a cozinha enquanto ele ria no sofá.
Quando Eva entrou na sala pela porta lateral e olhou para o sofá, Erick era a perfeita imagem do homem sofisticado, de pernas cruzadas, olhando o celular.
— Erick Schmitz? Que surpresa agradável!
Ele se levantou e andou até a mulher, tomando sua mão e beijando polidamente.
— Boa tarde, Sra. Albuquerque. Como vai?
— Estou ótima, querido. Por que está sozinho? Onde está minha filha, que deveria estar te acompanhando?
— Estou aqui, mamãe.
Cristal entrou na sala segurando um copo grande cheio de suco. Ela tinha um sorriso estranho no canto dos lábios ao entregar a bebida para o rapaz, como se estivesse muito satisfeita com algo.
