Capítulo 10

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Luísa

Faz uma semana que estou aqui no Henrique, ele tem sido um amor, tanto comigo, quanto com Maitê, ele sempre fica com Maitê a noite, depois que chega do trabalho, passa a noite com ela, e ela ama.

Ontem ela completou seis meses, e hoje, vou levar pra vacinar.

- Porque você arrumou suas coisas? - Henrique pergunta

- Já está na hora de eu ir embora - Digo

- Você já tem um lugar pra ir? - Ele pergunta

- Não - Digo

- Então você não vai - Ele diz enquanto beijava a Maitê, que dava gargalhadas.

Não falei mais nada, apenas descemos e fomos no posto, vacinar Maitê.
Gabriel nunca deixou eu vacinar ou levá-la ao médico, eu ia escondida.

Henrique entrou na sala da vacina por mim, eu tenho pavor de injeções.

Não demorou muito e ele saiu, com Maitê deitada no ombro dele e com uma cara de choro.

- Doeu mamãe - Digo esticando os braços pra carregar ela, mas ela não vem, já me trocando.

Entramos no carro e antes de sair, dei mama a Maitê, logo depois coloquei ela na cadeirinha.

- Ela não tem o nome daquele infeliz no registro? - Henrique pergunta enquanto dirigia

- Não, Gabriel nem sequer foi visitá-la na maternidade - Digo enquanto olhava a rua

- Que babaca - Ele diz um pouco baixo, mas eu consegui ouvir.

Chegamos em casa e coloquei Maitê pra dormir, aproveitei pra limpar a casa. Quando Maitê acordou, coloquei ela deitada no tapete da sala, com alguns brinquedos e a TV ligada, terminei de limpar a casa, carreguei Maitê e fui tomar um banho.

Maitê não teve reação a vacina, apenas três dias depois, começou a ficar chatinha, o dente começou a nascer, e ela chorava o tempo todo, só queria eu ou o Henrique, ela está com febre alta, eu já estou ficando nervosa.

- Me dê ela, vá tentar descansar - Henrique diz pegando Maitê

- Você trabalha amanhã Henrique - Digo

- Vá tentar dormir Luísa, a gente se resolve, não é meu amor? - Ele pergunta beijando Maitê.

Subi para tentar dormir, consegui cochilar uma hora e logo desci, Henrique estava dormindo com Maitê, com o sofá aberto, em forma de cama, deixei ele e ela lá, voltei a dormir.

Acordei cedo e Henrique já estava com Maitê na cozinha, tomando café, quando desci.

- E a febre? - Pergunto pegando ela

- Não baixou, é melhor a gente levar ela no hospital - Ele diz

O amor cura (Livro I e II na mesma plataforma)Onde histórias criam vida. Descubra agora