O amor cura (Livro I e II na mesma plataforma)

Livro II: Capitulo 38

Luísa

No dia seguinte, Catarina foi para o hospital e eu fiquei em casa com as crianças.

Elas também precisavam de mim, eles estão sentindo a falta do pai e não quero que sinta a minha também.

Fiz um café delicioso e levei para os dois na cama, eles tomaram banho e ficamos deitados na minha cama, abraçadinhos.

Meu celular tocou e levantei para atender.
Era a Catarina, meu coração apertou de medo, de ter acontecido algo.

- Alô? - Digo ao atender

- Ele acordou Luísa, o Henrique acordou - Ela diz com uma voz de choro

- Jura? Aí meu Deus, como ele tá? - Pergunto

- Está bem, mas não vai poder mais receber visitas hoje - Ela diz

- Obrigada Ca, obrigada, obrigada - Digo

- Eu vou conversar com a médica, mais tarde te ligo - Ela diz

- Tudo bem, obrigada - Digo e ela desliga.

Entrei no quarto novamente e as crianças me olharam.

- O papai acordou - Digo e elas me olham com um olhar assustado e um sorriso enorme

- Sério mamãe? - Théo pergunta com os olhos cheios de lágrimas

- Sim meu amor, o papai voltou pra gente - Digo chorando

- Precisamos agradecer a Deus por isso mamãe, agora - Maitê diz

- Sim, vamos agradecer a Deus, pela vida do papai - Digo.

Fizemos uma oração e choramos muito.

Passamos o dia grudadinhos e decidi não levar as crianças pela manhã no hospital, queria ver como estava o Henrique primeiro, Catarina me ligou, me contando tudo, Henrique estava bem e estava conversando, perguntando por mim e pelas crianças.
Catarina ficaria aqui e depois levaria as crianças para o hospital, para verem o pai.

Eu não dormir a noite toda ansiosa, parecia que era a primeira vez que eu ia ver ele, meu coração estava acelerado, era saudade, medo, paixão, tudo junto.

Quando amanheceu, fiz o café das crianças, tomei um banho e fui acordar as crianças.
Catarina chegou e foi tomar café.

- Mamãe, promete que vai ligar pra gente ir ver o papai hoje, não promete? - Théo pergunta

- Sim meu amor, prometo - Digo

- Manda um beijo para o papai, diz que estou morrendo de saudades - Maitê diz

- É, diz que eu também estou com saudades de jogar videogame com ele - Théo diz

- Calma, vocês ainda vão ver o papai hoje e vai poder dizer tudo isso, certo? - Digo

- Sim - Maitê diz

- Eu já vou, obedeçam a tia Catarina e por favor, fiquem de olho nela na cozinha - Digo rindo

- Muito engraçadinha - Catarina diz

- Eu vou indo, amo vocês - Digo beijando as crianças

- Se cuide cunha e diga ao meu irmão amado que mandei um beijo - Catarina diz.

Sai de casa e entrei no carro, peguei tia Gal em frente a casa dela e fomos, eu estava nervosa, dirigia meio impaciente e ansiosa, queria logo chegar no hospital...