Livro II: Capitulo 21

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Luísa

- Henrique não faz isso comigo, você não pode fazer isso - Digo

- Eu posso, eu não vou deixar você se matar tomando remédios para dormir, se é de mim que você precisa pra dormir, então vamos - Ele diz

- Eu preciso dos meus remédios - Digo

- Luísa, você não precisa dos seus remédios, aquilo só faz mal para sua saúde - Ele diz

- Por favor - Peço e ele passa a mão no cabelo, sinal de que ele estava nervoso e preocupado.

Ele se aproximou de mim e afastou a cadeira em que eu estava sentada.

- O que você vai fazer? - Pergunto

- Você vai dormir - Ele diz me carregando

- Não acredito que você tá fazendo isso - Digo rindo

- Estou, você não precisa de remédio nenhum - Ele diz subindo as escadas

- Henrique, por favor - Digo, mas ele ignora.

Ele abriu a porta do nosso quarto e me colocou na cama, deu a volta, tirou o sapato e deitou ao meu lado.

- Agora você pode dormir - Ele diz me abraçando

- Não faz isso - Peço e ele ignora novamente e me aperta mais no abraço.

Aquele cheiro dele, que era único, invadiu minhas narinas e me aconcheguei mais naquele abraço, que eu tanto amo. Ele ainda fez o cafuné, que ele sabe que eu amo, e eu capotei.

Quando acordei, Henrique já não estava mais no quarto, olhei para sacada e vi que já estava noite, levantei, tomei um banho e desci.

Minha cozinha estava cheia, Catarina, o nosso advogado e outras pessoas que eu não conhecia.

- Boa noite - Digo

- Luísa, como você está? - Catarina pergunta me abraçando

- Bem - Digo meio assustada ainda - Cadê as crianças? - Pergunto

- Ainda estão lá na sala de cinema, com minha mãe - Catarina diz

- Luísa, esse aqui é o Marques, ele e a equipe dele, vão fazer a nossa segurança a partir de agora - Henrique diz

- Oi gente, tudo bem? - Pergunto e eles dão um sorriso pra mim - Eu preciso ver as crianças - Digo

- Você precisa se alimentar - Catarina diz

- Antes preciso ver meus filhos - Digo indo em direção a sala de cinema.

Entrei na sala e as crianças estavam abraçadas com a tia Gal, quando me viram, levantaram e vieram me abraçar.

- Já comeram? - Pergunto

- Sim, o papai fez macarrão - Théo diz

- Está na hora de dormir então, não é? - Pergunto

- Está cedo mãe - Maitê diz

- Não é porque vocês não vão pra escola amanhã que não vai dormir cedo, vamos, deem boa noite a vovó e vamos - Digo e eles vão abraçar a tia Gal...

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Maisss um pra vocês, a semana de aniversário é minha, mas quem ganha o presente são vocês, com esse tanto de capítulo que estou escrevendo e postando tudo, para não deixar vocês na vontade.

O que estão achando da história?

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