Livro II: Capitulo 39

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Luísa

Quando chegamos no hospital, tia Gal entrou, enquanto ela estava lá, eu bebi uns 6 copos de água, andei umas 30 vezes pela sala de espera, estava muito nervosa.

O bebê estava dando umas mexidinhas de  leve na barriga, acho que eu estou deixando ele ansioso.
Quando pensei em sentar tia Gal apareceu.

- Ele está te esperando querida - Ela diz

- Ele está bem? - Pergunto

- Nosso Henrique está de volta - Ela diz me abraçando.

Entrei naquele corredor enorme e parecia que nunca chegava ao novo quarto de Henrique.

Quando cheguei, bati na porta e abri, entrei e olhei pra ele, ele me olhou e abriu um sorriso enorme.
Eu não disse nada, apenas me aproximei da cama e beijei aquele homem, que tanto senti saudade nesses últimos dias.

- Você quase me matou, sabia? - Digo com os olhos cheios de lágrimas, sentando na cama em que ele estava deitado

- Você está bem? - Ele pergunta com os olhos cheios de lágrimas também e limpando uma lágrima minha que havia caído

- Sim e você? - Pergunto limpando a lágrima dele

- Estou, estava com saudades de vocês, cadê as crianças? E o bebê, como está? - Ele pergunta

- As crianças vem mais tarde, o bebê está bem, as crianças estão morrendo de saudades, me deram mil recados, mas prefiro que elas mesmos deem os recados - Digo

- Eu imagino o tanto de recado que eles mandaram dar - Ele diz

- Eles estavam vindo aqui, mais a Maitê que o Théo na verdade, sempre que eu vinha, eu trazia, ela conversava com você todos os dias, te contava tudo sobre o dia, sobre o bebê, o Théo - Digo

- Eu sinto muito por ter ficado em coma tantos dias assim - Ele diz

- Graças a Deus isso já passou - Digo olhando pra ele - Eu estava com saudades Henrique, é só agora eu percebi que minha vida não é a mesma sem você, que eu preciso de você, eu preciso de você toda manhã, para me dá aquele beijo de bom dia, todas as tardes, todas as noites, eu preciso de você - Digo

- Eu não quero nunca mais me separar de você, você é a mulher da minha vida, eu amo você Luísa - Ele diz e dou um sorriso pra ele, me aproximei e beijei ele.

Como eu estava com saudades.

Liguei para Catarina e pedi a ela pra trazer as crianças e para pegar o envelope,com a revelação do sexo do bebê, na minha bolsa e trazer.

- Sua barriga cresceu nesses dias - Henrique diz fazendo carinho em minha barriga

- Sim, eu fui na ultra, o bebê está bem grandinho já - Digo...

O amor cura (Livro I e II na mesma plataforma)Onde histórias criam vida. Descubra agora