Capítulo 5

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Luísa

- Bora, coloque essa porra na cama - Ele grita tentando tomar Maitê, mas seguro ela com força e levanto, coloquei ela na cama, morrendo de pena, ela me olhava assustada, Gabriel segurou em meu braço e me jogou na parede

- Bora vagabunda - Ele diz segurando em meu cabelo e me puxando.

Quando acabou mais um dos estrupos, tomei mais um banho e chorei, chorei feito criança, a madrugada inteira.

Quando acordei, ele já havia ido trabalhar, arrumei Maitê e fiz o mesmo.

Cheguei na casa de seu Henrique e Juli me atendeu.

- Está tudo bem querida? - Ela pergunta

- Está sim - Digo dando um sorriso forçado.

Comecei meu trabalho e logo seu Henrique apareceu.

- Luísa, não é? - Ele pergunta

- Sim - Digo

- Está tudo bem com você? - Ele pergunta

- Sim, obrigada - Digo e ele me olha desconfiado.

Ele não disse nada, apenas saiu.

Terminei meu trabalho e fui pra casa.

- Ei meu amor - Brinco com Maitê, enquanto cozinho

Gabriel chegou com um rapaz, que eu nunca tinha visto.

- Essa é a criança - Gabriel diz tentando pegar Maitê mas me meto na frente - Saia da frente puta - Ele grita

- Não Gabriel, você não vai fazer nada com a minha filha - Digo pegando a neném e ninando.

Ele me deu aquela olhada, que deu medo, mas apenas sai da cozinha e me tranquei no quarto com a minha bebê.

Não demorou muito, eu ouvi a porta sendo batida com força.

- Eu vou vender essa porra dessa criança, e você vai ver o que vou fazer com você, sua vagabunda - Ele grita chutando a porta do quarto.

Passei a noite em claro, protegendo Maitê, minha vontade era levá-la para o trabalho, mas minha vizinha prometeu cuidar dela e ela não deixa Gabriel entrar na casa dela.

Cheguei na casa de seu Henrique e comecei a terminar a faxina de ontem.

Juli me chamou para almoçar, mas não quis, não sinto fome, quero terminar logo, pra ir buscar a Maitê.

Fui colocar o lixo fora de casa, quando eu ouvi um grito daquela voz que eu conhecia bem.

- O que você tá fazendo aqui, sua vagabunda? - Gabriel grita e paro assustada pra olhar pra ele, ele vem até a mim e segura forte em meu cabelo - Sua puta, tá fazendo que porra aqui? Tá me traindo vagabunda? - Ele grita e vejo Juli, seu Henrique e uma senhora que estava estacionando, sairem pra olhar o que estava acontecendo.

O amor cura (Livro I e II na mesma plataforma)Onde histórias criam vida. Descubra agora