Koiní: O Reino Humano

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Os humanos sem magia eram simples e orgulhosos

Os humanos sem magia eram simples e orgulhosos

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Jung Ho-Seok

   " Para o bem ou para o mau, eu nasci com o dom da curiosidade, sempre procurando aventuras e conhecimentos para desbravar. Uma vez, em minha pré-adolescência, desejei descobrir de onde vinham os nomes dos reinos, não haviam grandes razões por trás, apenas curiosidade. Não parecia, mas se tornou uma grande coisa, mexeu comigo, foi como abrir uma caixa misteriosa em minha jovem e complicada mente.

   Alguns nomes eram e são bastantes auto-explicativos até hoje, como "Tritons", que significa tritões, já outros são mais curiosos, como "Koiní". Convenhamos que para um jovem príncipe, era muito estranho ver que o nome de seu reino nada mais dizia do que "ordinário", quem me explicou foi Nam-Joon uma vez, me lembrei da questão e resolvi perguntá-lo sobre, pois a ele sempre esteve atrelada a inteligência da amizade:

"Koiní era um modo nada educado de chamar os humanos não mágicos antigamente, antes da divisão dos reinos humanos."

   Qualquer um consegue presumir que em um mundo onde há magia e criaturas extraordinárias, os humanos serão sempre os "fracos e indefesos" que precisam de proteção e sofrem com sua pouca capacidade em um mundo perigoso. Mas essa é uma visão deturpada dos povos humanos, os poderosos irão nos ver como pequenos e desdenhar sobre nossa existência, mas os humanos sempre fizeram a sua própria grandeza nadando contra a corrente. Humanos não sabem fazer feitiços, não voam e não podem sobreviver em temperaturas extremas, mas a magia nunca foi mais do que apenas um facilitador para quem a vê e não a experimenta.

   Meus ancestrais fizeram de um xingamento o nome de seu próspero imperio, e para mim isso requer muita força. Meu reino é pacífico, forte e desenvolvido, é diferente do comum mas também contém segredos. Nós Koinianos temos o orgulho e espírito fortes, não gostamos da guerra, mas também não iriamos nos deitar para sermos destruídos por aqueles que sempre nos excluíram.

   Koiní nunca viu crime ou mal algum em ser simples. Mágissa podia se achar superior o quanto quisesse, mas nunca iriam esquecer o gosto amargo de ver o símbolo de seu poder, ser igual a tantos outros que eles expulsaram. "

[...]

   Pensar demais sobre o passado te faz olhar para o presente de um jeito muito especial. Quando olho para a minha amizade com Min Yoon-Gi e Kim Nam-Joon, vejo uma aliança de guerra que ocorreu dezenas de anos atrás, ao mesmo tempo que vejo um laço forte de confiança e respeito. Eramos um trio em equilíbrio, razão, força e emoção. Nam-Joon, Yoon-Gi e eu. Nos completávamos e cuidávamos como irmãos, éramos tão preocupados e ficamos ainda mais depois que nossa força parou de falar conosco.

   Ver Yoon-Gi alí, gritando com o rosto vermelho de surpresa ao me ver e acompanhado de um Nam-Joon que sorria amarelo pelo caos causado, simplesmente aqueceu meu coração. Era perceptível que havia chorado, mas como estava acompanhado de Nam, as lágrimas deviam representar algo bom, também estava com saudade. Ainda que tivesse uma lingua afiada e um rosto sério e fechado, Yoon-Gi era um garoto de açúcar, e seu coração era puro e doce. Eu o abraçei, ele retribuiu, Nam-Joon se juntou a nós, depois de dez meses, enfim estávamos juntos novamente.

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