Capítulo 3

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Benjamim on:

Olho assustado para a garota desmaiada, a seguro direito a erguendo em meus braços e a levando para o sofá onde eu a coloco deitada.

_Pobrezinha, tudo isso é muito para ela, já está abalada pela perda da mãe, agora com todas as descobertas.

Minha mãe diz afagando seus cabelos, ela não parece muito preocupada, mas sim triste.

_Não é melhor levá-la ao médico? Pode ser alguma coisa mais grave.

Digo preocupado, a garota está pálida e quando a segurei a primeira coisa que notei foram suas mãos frias.

_Queda de pressão, não é nada grave, pegue na gaveta do armário um vidro pequeno com aromatizante e um lenço limpo.

Minha mãe pede sem tirar os olhos da garota, faço o que ela pediu o mais rápido que consigo entregando a ela o lenço umidecido com o líquido de aroma forte.

_Acorde minha flor.

Minha mãe pede aproximando o lenço  do nariz da jovem, esperamos alguns segundos até que ela começa a despertar, abrindo os olhos ela olha ao redor compretamente desorientada, mas logo paresce se lembrar do que aconteceu, vejo seus olhos lacrimejaram novamente mas dessa vês ela não deixa as lágrimas caírem.

_Oque aconteceu?

Ela pergunta se levantando de vagar e ficando sentada, olhando para minha mãe e para mim respectivamente.

_Você desmaiou, foram muitas emoções.

Minha mãe explica pacientemente, vi a garota suspirar pesadamente, provavelmente pensando em tudo o que descobriu.

_Eu queria que minha mãe estivesse aqui, o que vai ser de mim sem ela?

A pergunta é mais para ela mesma do que para alguém de nós, mas mesmo assim minha mãe responde, mim pegando compretamente de surpresa.

_Você pode contar comigo e com minha família, sua mãe te enviou para mim, e eu a acolho de coração aberto.

Sem conseguir se controlar Yohanna abraça minha minha mãe, sendo correspondida com gentilza, sorrio ao ver a cena, a menina ainda detinha os olhos tristes mas sorria minimamente um pouco tímida.

_A senhora é muito gentil, mas já é tarde, tenho que voltar ao trabalho.

Ela diz olhando para relógio de pulso, adregalando os olhos ao perceber que provavelmente está muito atrasada.

_Almoce conosco, meu marido já deve estar chegando, gostaria que ele lhe conhecesse.

Minha mãe pede mesmo sabendo que a menina provavelmente recusaria.

_Eu gostaria muito, mas já estou atrasada.

Ela dis sorrindo triste, vejo que tem alguma coisa errada, talvez ela não se de muito bem com alguém de lá.

_Então venha jantar, eu não aceito não como resposta.

Minha mãe a convidá segurando suas mãos e sorrindo como somente ela sorria, eu adimiro a capacidade da minha mãe de ter um sorriso tão contagiante que é quase impossível não sorrir também.

_Tudo bem, virei ao jantar.

Ela concorda sorrindo um pouco tímida, logo ela se despede nós, minha mãe a leva até o portão e vejo pela janela quando ela se afasta caminhando até um carro branco estacionado do outro lado rua, uma jovem mulher, que dirige, sorrio ao perceber o quão forte e independe ela é.

_É uma bela jovem não é?

Mim assusto com a vós da minha mãe, nem havia percebido que ela já tinha entrado novamente.

_Sim ela é mamãe, mas não é a beleza física que se destaca nela, e sim a beleza sua alma, ela é uma jovem forte, cinto muito por ela ter que passar por tudo isso.

Digo mim afastando da janela e mim sentando no sofá.

_A mãe dela à enviou a mim, irei falar com seu pai e sê ele concordar, o que tenho serteza que ele fará, eu irei convencê-la a vir morar conosco, mesmo ela não tendo sido criada dentro da tradição, ela é judia, seu jeito de ser e a forma recatada com a qual ela se veste mostra que apesar de tudo, Esther nunca abandonou a tradição, Yohanna foi criada como uma boa moça judia e é o que ela é.

Minha mãe setencia mim fazendo arregalar os olhos novamente surpreso, morar aqui?

_Tenho minhas dúvidas se ela concordaria com isso.

Digo encarando minha mãe com ceriedade.

_Por que não concordaria? ela é uma moça sozinha, não tem mais ninguém da família a quem possa recorrer.

Minha mãe pontua calmamente.

_Ela é claramente uma moça independente, dona de si, não acho que vá se render muito facilmente, mesmo sabendo que é o melhor para ela.

Respondo simples, se tem uma coisa que sempre mim orgulhei foi de saber ler as pessoas, e eu vi em seus olhos que apesar da tristeza ela carrega determinação e muito amor em seu coração.

_E quando foi que eu não consegui o que queria?

Ela pergunta sorridente, não contenho a risada por saber que ela realmente sempre consegue o que quer.

_Nunca mami.

Respondo a abraçando de lado, instantes depois meu pai chegou logo minha mãe começava a contar toda a história da menina, enquanto desfrutavamos de uma agradável refeição em família.

_Mas se ela é uma moça judia não pode continuar a morar sozinha.

Meu pai dis assim que minha mãe termina de contar sobre o triste falecimento da amiga.

_Exato, eu a convidei para jantar aqui hoje, pretendo convencê-la a vir morar conosco, podemos cuidar dela até conseguir um bom casamento para ela.

Minha mãe dis empolgada poderia ver sua cabeça trabalhando em mil formas de convencer a menina a aceitar nossa acolhida.

_Vá com calma, espere o luto pela mãe dela acabar se falar sobre casamento ela vai recuar.

Meu pai alerta como o sábio que sempre foi.

_Tem razão, não irei falar sobre casamento a não ser que ela própria descida falar sobre isso, vou preparar um quarto para ela, acha que ela gosta de cores vibrantes ou cores mais leves?

Minha mãe pergunta empolgada arranando uma risada do meu pai e de mim.

_Acredito que ela prefere cores mais leves, ela não mim paresce do tipo exagerada.

Respondo sorrindo de sua empolgação, minha mãe tagarelou sobre a moça e sobre o janar durante todo o almoço, repetindo dezenas de vezes que não é para nós nos atrasarmos, quando acabamos nosso almoço eu mim despedi deles e voltei para a loja da família que eu cuido.

Tão belo amorOnde histórias criam vida. Descubra agora