Dias haviam se passado e todos os dias dona Eva fazia questão de vir me ver ou eu ia jantar com eles, estava mim organizando, minha amiga, Milene, ira ficar no meu apartamento, vai ser bom já que ela paga aluguel do flat que ela mora, então ela vem morar no ap e não precisa pagar aluguel, apenas as contas de luz, água e gás. Eu estou terminando de organizar minhas malas, e eu realmente estava anciosa, já que daqui a pouco Benjamim, que se tornou um grande amigo, vai vir buscar minhas coisas, Milene já esta aqui, mim ajudando a arrumar minhas malas.
_Ainda custo a acreditar que você seja judia, tudo bem que sua mãe sempre teve muitos segredos, mas isso, a tia Esther em um campo de concentração.
Ela dis murcha, vejo que ela também ficou abatida com as recentes descobertas.
_Isso explica muitas coisas, o fato da minha mãe nunca falar sobre a família, as cicatrizes, os abitos diferentes, a forma com que ela sempre mim educou.
Digo terminando de fechar a última mala e a colocando no chão, no mesmo instante a campainha toca, Milene correu abrir, mim apreço em terminar de mim arrumar, calço meus sapatos e arrumo a alça do meu vestido visto um terno por cima já que eu ainda ia trabalhar.
_Ela já arrumou as malas está no quarto terminando de se arrumar, ela ainda tem que trabalhar hoje.Escuto a vós na minha amiga após os dois se cumprimentarem.
_Tudo bem, obrigada.
Benjamim responde calmo, prendo meu cabelo em um rabo de cavalo alto e saio do quarto puxando comigo as duas malas grandes.
_Olá Benjamim, tudo bem bem?
O comprimento assim que chego na sala, ela sorri um pouco contido vindo até mim.
_Sim e você?
Ele pergunta parando a auguns passos de distância de mim.
_Estou bem, um pouco anciosa, mas bem.
Digo puxando as malas e deixando próximas a porta, eu não levaria muitas coisas, até por que parte das minhas rolpas eu não vou poder usar mesmo, então estou deichando pra trás, depois vejo o que faço com elas.
_Nos temos que ir, minha mãe está a esperar para almoçarmos.
Benjamim avisa mim olhando com um sorriso mais amplo.
_Tudo bem, Milena cuide bem do meu apartamento.
Peço abraçando minha melhor amiga, mesmo sabendo que a veria sempre, mim sinto como se fosse uma despedida.
_Pode deixar, vou cuidar muito bem, e voce com certeza não vai ficar muito tempo sem vir visitar, então nada de drama.
Ela dis bem umorada, não contenho a rosada a soltando e mim visando para a saída.
_Até logo.
Digo quando já estava no elevador com Benjamim e minhas malas.
_Até logo.
Ela responde antes que as portas se fechem compretamente.
_Ela vai aprontar, disso eu tenho certeza.
Digo para ninguém em específico, mas mesmo assim Benjamim responde.
_Ela paresce uma boa moça, não se preocupe.
Sorrio assentindo, prefiro não falar mais nada, o silêncio é agradável, não é pesado ou constragedor, quando as portas se abrem quando chegamos ao estacionamento e saímos caminhamos tranquilamente até meu carro, destranco e coloco as malas no porta-malas o fechando e entregando as chaves ao Benjamim, confesso que não gosto de dirigir e como ele se dispôs a dirigir, não vou recusar.
_Você já foi a uma Sinagoga?
Benjamim pergunta quando paramls em um semáforo.
_Já passei diversas vezes em frente a uma, mas nunca entrei.
Respondo o olhando brevemente.
_Esse final de semana vai haver uma festa muito importante para nós judeus, e seria uma ótima oportunidade para te apresentar.
Tremo só de imaginar os olhares tortos que receberei.
_Será que é uma boa idéia? As pessoas podem não gostar de mim, eu fui criada como católica, não sei muito sobre os costumes, tradições, não falo hebraico.
_Isso não é um poblema, as pessoas vão olhar por que nunca ti viram por lá, eles vão ficar curiosos, e quanto aos costumes, tradições, o indioma, isso é questão e tempo, e você nem mesmo se veste ou age como uma goiá, quem te vê nota que você é judia.
Ele dis voutando a dirigir.
_Tudo bem, mas eu nem sei qual feriado é.
Digo voltando minha atenção para a rua.
_"Rosh Hashaná", o ano novo para nós os judeus, o dia do julgamento, quando D'us determina nosso destinos para o ano que está por vir, é costume se vestir de branco e enviar cartões de felicitações e desejos de um ano novo feliz e próspero para a família e amigos, é uma data de festividade e muita oração, é também um dia muito importante por que você poderá fazer sua Teshuvá, é o recomeço, é a partir dessa data, é como se você fosse uma nova pessoa, os seus pecados são todos perdoados e você poderá recomeçar como a moça judia que é.
Ele termina de dizer e persebo que já chegamos em casa.
_Dona Eva está na porta.
Digo rindo enquanto saio do carro, vou até o porta-malas e pego uma das malas e o Benjamim pega a outra.
_Que dia feliz, mim sinto como se tivesse reencontrando uma filha querida que passou dias viajando.
Dona Eva diz já vindo e mim apertando em seus braços, atrás de mim eu pode escutar o riso do rapais que posso chamar de amigo.
_Mamãe, acredito que Yohanna ainda precise respirar.
_Não seja estraga prazeres meu filho, não vê que estou mais do que feliz por ter essa linda menina conosco em nossa casa?
Indaga a mulher em tom leve, fomos conversando até a porta, onde também fui recebida pelo rabino Mendely, dona Eva mim levou até onde onde será meu quarto e mim mostrou cada detalhe, sempre mim perguntando se eu havia gostado ou se queria mudar alguma coisa, mas sinseramente, o quarto está muito lindo, das detalhe, desde as cores aos tamanhos e formato de cada objeto e móvel do cômodo.
_Eu não tenho nem palavras para agradecer, está tudo lindo.
Digo sorrindo igual boba enquanto reparo em cada parte da decoração.
_Que bom que gostou, eu pensei em te levar comigo para escolher a decoração, mas depois decidi fazer surpresa, fico feliz por ter acertado em minhas escolhas.
Ela dis segurando minha mão enquanto mim guia para a sala, conversamos e eles também mim explicaram mais sobre o "Rosh Hashaná", eles mim explicaram que as festas começão no dia 18 de Setembro na sexta-feira e termina no dia 20 de Setembro no domingo, e que nenhum trabalho é permitido, ou seja, terei que ter uma conversa com minha chefe, e tem que ser hoje, já que já é segunda feira.
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Tão belo amor
Romanzi rosa / ChickLitYohanna Rakefet, uma bela moça brasileira de 22 anos, moradora da grande e caótica cidade de São Paulo, se vê compretamente perdida após a morte da mãe e a sensação de não ter mais ninguém no mundo, se depara com um belo rapaz judeu ao visitar uma a...