01

5.8K 471 225
                                    

Any Gabrielly POV

Um parceiro

Noah acha que meu trabalho é a porra de um episódio de Ladybug?

Eu não preciso de alguém para atrapalhar meu trabalho, sou capaz de fazê-lo sozinha

— Estamos entendidos?

— Olha Noah, eu não entendo, por que diabos eu preciso de um parceiro?

— Porque assim você pode resolver seus casos mais rápido.

— Por acaso você está insinuando que eu não resolvo os casos rápido o suficiente?

— Claro que não Any, só estou dizendo que poderia resolve-los ainda mais rápido. Ele 11é um ótimo profissional, meu melhor amigo de infância, não poderíamos perder essa chance.

— eLe É mEu MeLhOr AmIgO dE iNfÂnCiA

— Chega de drama cachinhos

Eu vou te jogar da janela se me chamar assim de novo.

— Que agressiva, você não era assim, vai embora logo que já deu sua hora, cachinhos

Meu melhor amigo sai correndo de minha sala enquanto eu me jogo em minha cadeira

Se não havia forma de reverter essa situação só me resta uma coisa a fazer: afogar minhas mágoas em doses de whisky, pode até parecer que estou sendo dramática, talvez eu realmente esteja agindo como uma, mas nunca me dei bem com trabalhos em grupo, desde a escola eu era a garota que se isolava dos grupinhos e fazia tudo sozinha, nunca gostei de ajuda e não é hoje que vou começar a gostar

Antes de ir até o bar aonde geralmente passo uma ou duas horas bebendo e conversando com Karen, dona do pequeno mas aconchegante estabelecimento, ligo para Joalin, minha melhor amiga e colega de quarto, avisando que chegaria mais tarde aquela noite, tenho um carinho enorme por ela e aquele lugar, Karen me ofereceu um emprego como garçonete, mesmo sem estar precisando, assim que cheguei à Washington, assim como Noah, conheci o moreno quando ingressei na faculdade, não tinha um lugar fixo para morar e ele ofereceu um quarto em seu pequeno apartamento na época, sabia que precisava ajudar a pagar as contas da casa, mesmo depois de Noah insistir que não precisava e até me ameaçar de morte se pagasse alguma coisa, sem o apoio de meus pais a solução foi procurar um emprego, o qual Karen me deu prontamente, além de pagar a mais com a desculpa de "as gorgetas ultrapassaram o necessário esse mês"

Perdida em meus pensamentos nem percebo quando chego em frente ao local, a música calma invade meus ouvidos antes mesmo de passar pela porta, o cheiro familiar de gordura e cerveja invade minhas narinas, e a paz me invade por completo, me sentindo finalmente em casa.

𝐁𝐞𝐡𝐢𝐧𝐝 𝐓𝐡𝐞 𝐌𝐮𝐫𝐝𝐞𝐫 - 𝐁𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora