𝐁𝐞𝐡𝐢𝐧𝐝 𝐓𝐡𝐞 𝐌𝐮𝐫𝐝𝐞𝐫 - 𝐁𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲

13

ANY GABRIELLY

—

Está muito quieta, nem brigou comigo ainda, aconteceu alguma coisa? - Josh sentou ao meu lado, sorri de lado mexendo minha levemente minha bebida.

— Nada que seja da sua conta. - O loiro leva as mãos ao peito fingindo estar ofendido, levo minha bebida a meus lábios passando a língua por eles.

— E... ela voltou. - Ele sorri de lado negando com a cabeça. - Tem certeza que está tudo bem?

— Sério, é bobeira. - Ele levanta as sobrancelhas e eu bufo me rendendo, sabia que ele não sairia dali até que eu falasse. - Hoje é o aniversário do meu irmão.

— Isso é uma coisa boa, não?

— Sim, mas eu não falo com ele há quatro anos. - Sorrio bebendo todo conteúdo do meu copo de uma só vez.

— Oh, por que vocês não se falam mais?

— Porque eu fui embora sem me despedir. - Josh arqueia as sobrancelhas mas não diz nada. - Meus pais não aceitam que os filhos sejam qualquer coisa menos médicos, quando eu mencionei que queria fazer faculdade de direito meu pai surtou e quase me expulsou de casa, então eu fugi para fazer a faculdade aqui. - Engoli em seco, fazia anos que não contava essa história. - Meu irmão sempre quis fazer medicina mas se sentia muito pressionado por meus pais e me fez prometer que se fosse fugir eu o levaria comigo, mas eu quebrei a promessa e agora ele me odeia. - Rio desconcertada, Josh pegou em minha mão e a levou a seus lábios macios me causando um arrepio na espinha.

— Por que você não liga para ele? Como você mesmo disse, já fazem quatro anos.

— Tenho certeza que ele não atenderia e eu não trouxe meu celular então...

— Eu posso te emprestar o meu. Não quero te pressionar a fazer isso, se não quiser não ligue, mas, eu sei como é ficar longe da família por anos e é um dos piores sentimentos. Se eu tivesse a oportunidade de voltar no tempo e compensar o tempo perdido, eu faria.

— Você tem razão.

— Ligue lá fora, o sinal é melhor. - Ele me entrega o celular e eu sorrio para o mesmo.

Cominho até a saída do balada em que estávamos, desviando de bêbados dançando e se sentindo em um episódio de America's Got Talent.

Passo pela porta avisando o segurança que já voltava e que só precisava realizar uma ligação.

Aperto o celular entre meus dedos, digitando o número decorado por mim há anos, me assustando ao escutar uma voz do outro lado, a voz dele.

— Alô? - Sorrio ao escutar minha língua natal.

— Oi, Bailey. - Sussurro para o celular esperando uma resposta.

— Por que você está me ligando?

— Só liguei para te desejar um feliz aniversário. - Bailey suspira do outro lado da linha.

— Você chegou atrasada, já fiz três aniversários antes desse. - Ele diz com a mágoa nítida em sua voz.

— Eu sei, me desculpe por isso, eu pensei que não atenderia e...

— Você tem razão, eu não atenderia.

— Eu acho que não deveria ter ligado.

— Você tem razão, não deveria mesmo. - Meu irmão diz e desliga o telefone.

Limpo as lágrimas que insistiam cair e voltei para dentro do local.

— E aí como foi? - Josh pergunta animado quando o entrego seu celular.

— Esclarecedor.

— Como assim?

— Ele desligou na minha cara.

— Ah, desculpe por isso.

— Está tudo bem. - Sorri o confortando.

Mas não estava tudo bem.

N/A

Eu sou como uma fênix que ressuscita quanto menos vocês esperam.

Gostaram do capítulo? Estou com tanto sono que nem revisei.

Votem e comentem bastante e me sigam para chegar as notificações para vocês.

Agr eu vou voltar a flertar com um cara lindo de NY e que tem a voz rouca, eu vou dormir escutando a voz dele. Sim, eu tô apaixonada, beijos, até a próxima.

-M