Um crime de mulher
Sempre rouba a atenção e o foco
Pára o trânsito por onde passa
Deixando pescoços quebrados e queixos caídos
Quando chega a hora do dia raiar
O sol sobe apressado
Pois se ele vacilar
Perde para ti o brilho do alvorecer
Ao entardecer é certo o assalto
Se comparado aos teus cabelos ruivos
Parecerá cinza o céu alaranjado
És, definitivamente, cleptomaníaca
Não de objetos inanimados, mas de corações
Que involuntariamente por ti batem
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Poemaníaco
PoetryPOEMANÍACO sou eu, e esses versos e sonetos aqui contidos são pedacinhos da minha loucura que foi posta em palavras. É sabido que temos na cabeça parafusos, pois bem, Poemaníaco é uma parte dos que me saltaram fora e agora fazem parte do mundo.