Ao cruzarmos nossas oculares ximbras
Desperta-me uma grande volúpia
Aparentemente proibido
Até tentamos disfarçar, mas é um palmo e teco
Paira no ar sempre um mistério
Que trazes consigo
E involuntariamente revela
Deixando à mostra o que tanto resistimos
Nessa linguagem incompreensível
De silêncios e olhares despudorados
Me basta saber que você entendeu
Bárbara tu, Bárbaro eu
E o estranho encantamento
Por aquilo que é forasteiro
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Poemaníaco
PoetryPOEMANÍACO sou eu, e esses versos e sonetos aqui contidos são pedacinhos da minha loucura que foi posta em palavras. É sabido que temos na cabeça parafusos, pois bem, Poemaníaco é uma parte dos que me saltaram fora e agora fazem parte do mundo.