Capítulo 32

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Eu acordei no Hospital, não lembrava nada o que havia acontecido naquele cativeiro. Única coisa que lembro são pequeno fragmento de memória de poncho arrancando o coração do médico e me resgatando. Mas qualquer outra coisa que aconteceu lá era branca para mim.

Quando vejo poncho invadir o quarto e correu até mim e tomar meu rosto em sua mão.

Poncho: Any....meu amor como se sente? Eu fiquei louco sem ter notícias sua.... tive tanto medo

Então sorrir pela preocupação dele, alisei o rosto dele e grudei a minha testa na dele

Any: estou bem, eu estou aqui viva, graças a você

Poncho: quando te vi naquele estado, machucada .... eu tive medo de te perder você de novo. Quando você morreu naquele incêndio eu fique perdido sem você. Então revivi toda aquela sensação.

Any: Shi....eu to aqui, não aconteceu nada

Então o beijei, foi um beijo lento cheiro de sentimento e saudade. Nossas línguas dançavam em perfeita sintonia. Diferente dos outros beijos urgentes, esse a gente não tinha pressa que acabasse. Então eu envolvi os meus braços em volta no pescoço dele. Os apitar nos aparelhos faz a gente se olhar e ficamos nos curtindo.

Eu estava deitada no peito dele e ele me fazia um cafune como sempre fazia, então eu o olhei.

Any: como você me encontrou?

Poncho: fui em uma bruxa, tia da Ingrid...

Any: ah sim, uma bruxa parente da Ingrid

Então Hannibal entra no quarto com um buque de flores e sorriu para mim.

Hannibal: minha flor do deserto, como e bom ver o azul dos seus olhos novamente

Any: como diria Clarisse Lispector, vazo ruim não quebra fácil

Hannibal riu e me entrego um buque de rosa

Hannibal: você e essas sua frase, para você se recuperar mais rápido. Vou precisa da minha decoradora particular. Como vou cuidar daquela casa sem você?

Any: só mais uns litros de sangue, que vou está pronta para próxima

Poncho / Hannibal: NEM PENSA!

Os depois falam juntos, o que me faz rir

Any: calma gente, mas você acha vou deixa barato o que esses paladinos fazerem comigo? Não mesmo. ESSES FILHO DA PUTA ME PAGA

Hannibal: se depender de mim você será vingada

Any: isso eu tenho de fazer com minha própria mão, mas e assunto para outro momento. Só de pensa nele meu sangue ferver

Poncho: tão fica bem calminha aí, se recupera primeiro, para depois pensar em vingança.

Havia se passado dois dias e já estava em casa, Alfonso não saiu um minuto do meu lado, até que ele recebeu uma ligação de Ingrid dizendo que não se sentia bem.

Any: pode ir, ficarei bem

Poncho: tem certeza?

Any: claro, e a sua filha

Poncho: está bem

Ele me beija e foi ao encontro dela, voltou algumas horas depois e sabia que havia acontecido algo, pois não estava com uma cara nada boa.

Any: o que aconteceu? Aconteceu algo com o bebê?

Poncho confirma com a cabeça e vejo o seu olhar distante e triste.

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