Capítulo 52

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Eu estava na casa da minha mãe porque Hannibal teve de ir ao encontro do lorde para o contar sobre o bebê, o que me fazia ficar com coração apertado das consequências dessa conversa.

Amália: vai da tudo certo, filha

Any: assim espero! Estou com meu coração lá no pé

Amália: como você mesmo disse... eles são amigos a anos...

Any: eu sei, mas quando o assunto e poder.... banda toca de ritmo diferente.

Amália: você acha ele pode fazer algo contra ele?

Any: não sei, realmente não sei! Por isso queria manter em segredo por mais tempo, mas quanto mais tempo demorar mais situação pode piorar e já está ficando complicado para esconder.

Amália: vai da tudo certo meu bebê. Hanni não vai deixa tocar em vocês

Any: aí que está problema, quem vai proteger ele? Não queria o envolver nisso!

Minha mãe me abraçou forte e beijou a minha testa.

Amália: nada vai acontecer relaxa! Não pode ficar assim nervosa.

Any: eu sei!

Amália: vai ter uma festa aqui na avenida, o que acha de ir? Ai você se distrai e relaxa

Any: pode ser!

Amália: vai ser divertido!

*

A noite chegou rápido porque me distrair ajudando minha mãe a fazer guloseima para festa, pois era uma festa que cada pessoa levava algo. Minha mãe fez o famoso bolo de aipim com coco, eu fiz um delicioso caldo verde e cuscuz.

Minha mãe foi na frente levando as coisas que fizemos enquanto eu terminava de me arrumar, quando ela me mandou uma mensagem pedindo para eu levar os copos de plástico que estava em cima da bancada. Terminei de me arrumar, resolvi usar uma look bem natural. Eu estava usando um Macacão soltinha preto com flores branca, uma sandália de solto de palha e os cabelos soltos com trança lateral. Então sair de casa para levar os copos para minha mãe quando uma moto para na minha frente, eu conhecia bem o dono daquela moto porque já rodamos muito com ele e fizemos outras coisas também. Quando ele tira o capacete e meus olhos encontram os olhos verde esmeralda dele fez os copos cai das mãos e sai rolando no chão.


@@: Oi minha loira -ele me lança um sorriso sacana- sentiu saudade?

Any: Alfonso! O que você faz aqui?

Poncho: acha só você pode vim matar saudade da sua mãe?

Any: Herrera! Acha mesmo não te conheço?

Poncho encostou na moto dele cruzando os braços e as perna me olhando da cabeça aos pés e me lançado o sorriso com a maior cara de cafajeste. Mas o filho da mãe estava lindo, ele usava casaco de couro, camisa branca, calça colada e rasgada, um óculo estilo aviador e uma bota de couro.


Poncho: cada dia que passa você fica mais sexy, como pode!

Então vejo a minha mãe caminhando até a gente me fazendo sair do transe e fazendo me arrepender de ter contado toda a verdade a ela. Então fiz menção de me abaixar para recolher os copos, mas Poncho e mais rápido os pegando e os me entregando e fazendo nossos dedos se tocar quando eu os peguei fazendo uma corrente eletricidade passar pelos nossos corpos.

Any: obrigado!

Poncho: você está linda....

Então a minha mãe me abraçou pela cintura como me protegesse de um bicho papão.

Amália: aconteceu algo filha? Oi Alfonso!

Poncho: boa noite dona Amália!

Any: não, está tudo bem mãe!

Amália: sua esposa? E o seu filho?

Poncho: estão bem, não puderam vim

Amália: não puderam vim? Sei! Vamos any

Minha Mãe saiu me arrastando até a mesa onde estava toda a comida e onde depositei o copo.

Amália: any! Any!

Any: Mãe relaxa, sei muito bem lidar com o Poncho..

Amália: sei bem a forma que lida com ele! uma delas esta na sua barriga.

Any: mãe for favor! Não posso evitar o Poncho. Sou a criadora dele... ele pode nos ouvir

Amália: juízo any!

Any: relaxa ok! Eu vou respeitar o meu marido. Só penso no meu bebê!

Poncho não tirava os olhos de mim a noite toda, o que me fazia fica tensa pois teria de ser forte de não cair no jogo dele o que me faz pensar "maldita hora que o Hanni foi ver o lorde". Então vou para mesa da comida fazer o que mais gosto e o que me relaxa. Enquanto vou fazendo um pratinho para mim eu sinto a respiração dele no meu cangote o que me faz fecha os olhos e arrepiar inteira quase derrubando a concha de canjica o que o faz segurar minha cintura e a concha,

Poncho: não precisa fica nervosa, o cão de guarda bateu em retirada

Ele colocou a concha novamente na panela.

Poncho: pelo visto o cão de guarda não está e deixou uma substituta?

Any: não! Só contei toda verdade para minha mãe. Sem mais segredos.

Poncho: onde está o cão de guarda alfa?

Any: ele tem assuntos dele para resolver

Poncho: humm...abandonou a noivinha em plena lua de mel?

Any: desde quando você deu de ser irônico? Mas não! Ele tem assuntos importante a resolver. Pois problema dele não é só a horas deve voltar para casa  para a esposa. São realmente problemas que depende dele.

Poncho: humm... como defende o noivo. Mas ele foi te deixou indefesa aqui...

Any: não preciso de macho para me defender!

Poncho: não?

Any: não!

Eu falava com ele comendo minha canjica, como sentia falta desse tempero brasileiro. Então poncho me virou para ele e apoiou os dois braços na mesa me fazendo fica presa entre eles.

Poncho: se eu decidisse te sequestrar? Ein? Quem me impediria?

Any: você não seria louco a esse ponto!

Poncho: quer pagar para ver Anahí?

Eu tentei sair dos braços dele, mas ele me encurralou na mesa nos fazendo fica centímetro um do outro o que fazia nosso halito se mistura.

Any: para com isso! Se afasta de mim! Todos vão começa a notar e a minha mãe pode voltar a qualquer momento!

Poncho: pode ficar tranquila! Isso não vai acontecer –ele riu irônico-

Any: você não.... NÃO! VOCÊ HIPNOTIZOU A MINHA MÃE?

Poncho: como você já fez comigo!

Alfonso me pegou no colo com sua velocidade de vampiro o que fez ninguém ver e me levou para o quarto dele o que me fazia me debater no colo dele.  

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