=Fifteen=

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- Filhão, acorda aí! Seus tios estão chegando já! - meu pai me chama, para me acordar.

No mesmo segundo eu levanto e vou já me encaminhando para o banheiro do meu quarto.

- Até que foi rápido dessa vez. - ouço meu pai dizer.

Escovo os dentes, tomo banho, arrumo minha cama, - só porque eu sei que minha mãe reclamaria se não o fizesse - passo um dos meus perfumes - sou viciado - e desço a escada que dá até a minha sala.

- Mas, realmente foi rápido hoje, héin?! Está realmente com saudade e ansioso.

- Claro, mãe! Tem muito tempo!

- Vai tomar seu café da manhã, é a refeição mais importante.

- Nunca vai se cansar de falar isso?

- Nunca. Na verdade, talvez quando resolver se alimentar adequadamente e tomar café da manhã todos os dias.

Mães, affs.

Vou para a cozinha e procuro algo para comer.

- Mãe, vou trazer a Kate aqui hoje para conhecer meus primos e meus tios, tudo bem?

- Tudo bem, sim. Sabe que estou sentindo falta dela?

- Imagina eu então.

- Sei que está morrendo de saudade dela.
Vou ter que aumentar a quantidade de comida.

- Ah, mãe! Por que foi dormir tão cedo ontem?

- E-eu e seu pai estávamos cansados demais e resolvemos deitar mais cedo.
- ela parecia meio tensa...

- Atá.
Quando acabar aqui vou buscar Kate em casa.

- Ok. Só não demora muito por lá.

- Não vou.

- Quer que eu te leve de carro, Edwards? - pergunta meu pai.

- Ficaria muito agradecido.

- Então, termina de comer aí e me chama depois. Enquanto isso vou assistindo programa.

Não demoro muito comendo, e então, depois já chamo meu pai e ele pega o carro para irmos.
Dá para ir andando sim até a casa da Parker, mas é um chãozinho. Prefiro ir sentado no carro mesmo.
Depois do que se pareceram mil anos, finalmente, verei a minha namorada.

Bato na porta.

- Oi, genrinho! Vou chamar ela já. - minha sogra me atende. - Ah, aquele alí no carro é o seu pai, não é?

- É sim.

- Oi, senhor Joe! Como vai? - ela grita para que meu pai consiga ouvir e acena.

- Vou bem e a senhora?

- Ótima! E não precisa me chamar de senhora, me sinto muito velha. - diz, simpática. - Kate Parker!! Desce logo!

- Já estou indo, mãe!! Que impaciente! - pelo o que conheço bem dela, deve estar revirando os olhos.

Escuto o barulho dos sapatos dela na escada.

- Quem é, mãe?
Amor??? - diz toda animada, quando chega na porta e me vê.

Talvez eu não tenha avisado que viria.

- Eu, meu amor. - a puxo para um abraço apertado e ela retribui. Eu amo o abraço dela.

Parecia que já não tínhamos contato hà mil anos. Chegou até a ser engraçado o nosso "mini" desespero.

Única coisa que ela não faz, mas que eu sei que estava desesperada para fazer, é me beijar. Ela sempre diz que acha meio falta de respeito nós beijarmos na frente de outras pessoas, e que também, não se sentia a vontade, principalmente com nossos pais por perto. Não penso muito diferente.

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