Capítulo 43

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😍 Hoje é nosso dia! Eu quero desejar um feliz dia das Mulheres para todas. Que esse dia seja incrível, e todos os outros também. 😘

Sem revisão*


Danielle

— Seu cabelo vai cair.

— Não, meu cabelo irá ficar bem macio e definido. Só isso, Ansel.

— E se cair? Essa meleca toda...

Bufo contrariada e olho por cima do ombro.

— Se meu cabelo cair o seu também vai, então fica quieto.

— Meu cabelo não pode cair! Tira essa merda logo.

Ele larga o pente na pia e enfia a cabeça debaixo da torneira. Eu gargalho com aquilo. Ansel mas atrapalhou do que ajudou. Depois de derramar todo o pote de óleo de coco, o creme caríssimo que Alisson me deu, e ainda queimar uma das toalhas - não me pergunte como-, finalmente eu consegui fazer a bendita hidratação. O cheirinho de coco é perfeito.

Agora estou modelando alguns cachos, assim como a youtuber ensinou, Ansel fez boa parte do trabalho, e se fiquei incomodada com tanto contato? Longe disso, eu só fiz relaxar. Os dedos dele no meu couro cabeludo fizeram mágica. Soltei suspiros que seriam vergonhosos.

— E a situação do Julian? — pergunto, quando ele passa as mãos pelos cabelos molhados, as gotas de água deslizando pelo peitoral rígido e...

— Resolvido e encerrado.

Uh... evasivo demais. Mas tudo bem, afinal, era o irmão dele. Imagina a situação difícil. Se fosse eu não situação dele, eu não saberia como agir.

— Ansel.

— Sim?

— Seu cabelo caiu, tipo, muito mesmo.

Vejo seus olhos dobrarem de tamanho. Ele corre até o espelho, virando o rosto para todos os lados. Coloco a mão sobre a boca, mas é impossível não rir. Ele olha no reflexo do espelho, seus olhos fixos na minha direção. Com as mãos apoiadas na bancada ele abaixa a cabeça. De primeiro penso que ele só está calma, mas depois suas costas fazem um movimento rápido e ouço um som baixo.

Meu Deus. Ele está chorando?

— Ansel... Era só uma brincadeira.

Engoli em seco e me apoiei na lateral da banheira. O banquinho rangeu quando levantei. Uma fisgada de dor me fez perder o fôlego. Manquei devagar até ele, cada passo mais doloroso que o outro.

— Ansel...

Coloco minha mão em suas costas. Ele levanta a cabeça e sorri.

— Filho da...

Sou interrompida pelos lábios famintos sobre os meus. Perco o fôlego pra valer. Agarro em seu cabelo, a língua dele brincando com a minha, os lábios exigentes, sugando, mordendo. Céus! Eu gemi alto, as mãos dele pegando-me pela bunda. O mármore frio não apazigua o calor infernal que estou sentindo.

A dor na perna? Inexistente. Só sinto uma formigação louca na minha intimidade. Ansel desce beijos pelo meu pescoço, a língua trançando um caminho de luxúria e desejo.

Rapidamente ele tira minha blusa, o sutiã e então seus lábios então no bicos rígidos dos meus seios.

— Ahhh...

Ansel suga, e eu estremeço. Ele passa os dentes pela linha do meu maxilar, mordiscando e chupando, e então me beija de novo, forte. Eu solto o botão do meu short, empurrando para baixo. Eu preciso, eu quero. Foda-se tudo.

Suas mãos deslizam pelas minhas costas, até que ele engancha os dois polegares na minha calcinha e a faz descer pelas minhas pernas.

Agradeço pela boa depilação à brasileira que Alisson insistiu que eu fizesse. Ansel olha para o meu sexo como se ali estivesse a resposta para todos os seus problemas.

 — Puta merda!

Eu grito, meus dedos agarram seu cabelo e puxo com força. Ansel avança por entre minhas pernas, sua língua habilidosa me provocando, incansável. Abro os olhos e ofegante eu aprecio a imagem prazerosa que tenho.

A língua de Ansel se move em círculos, girando sobre meu clitóris.

— Gostosa. —  murmura ele contra o meu sexo, sua respiração suave na minha pele quente e molhada. — Você é minha.

Solto um gemido.

—  Vamos Dani, goze.

Aceno mesmo sem saber, Ansel chupa meu clitóris forte, e eu me entrego, meu orgasmo fazendo meu corpo entrar em convulsões, ele para suga todo o meu desejo, quando abro os olhos, estou descansando no seu peito, ele ele está me olhando.

Ele me beija de novo, agora de maneira mais casta, e sorri, os olhos cheios de... amor.

— Eu posso entrar nisso também? Meu Deus! Quase gozei aqui.

Coloco Ansel na minha frente, meu rosto queimando de vergonha.

— Sai daqui Alisson!

Ouço a risada alta dela.

— Será que ela ouviu algo? — pergunto.

Ansel beija meu pescoço, a barba fazendo cócegas.

— Acho que não.

— Eu só ouvi um gemido feminino muito gostoso. — Alisson diz. — Estão todos esperando vocês na sala. Seus tarados.

Eu balanço a cabeça. Quando me certifico que ela se foi eu respiro relaxada. Ansel me ajuda a descer da bancada. Lavo meus cabelos com a ajuda dele, e finalizamos um creme ativador.

Enquanto enxugo meu corpo e refaço o curativo, Ansel toma banho. Olho no espelho e penso no que aconteceu, o sorriso calmo em meu rosto.

Devidamente vestidos eu e ele seguimos para a sala. Margot está chorando abraçada a Lukas.

— O que aconteceu?

Ansel para a cadeira de rodas ao lado do sofá e pega o puff, acomodando minha perna. Agradeço.

— Estou indo embora. — Lukas diz.

Alisson está com Victor. Ela sorri para mim e entrega o pequeno. Victor é um bebê lindo, idêntico a Lukas e os olhos de Amy.

— Para onde? — ouço Ansel perguntar.

— Não sei. Só preciso de um tempo longe de tudo. Victor e eu partiremos essa noite. Queria me despedir de todos.

Olha para Lukas. A expressão abatida. Ele se despede de todos com um abraço, ao chegar em mim ele sorri de lado, o ar sedutor.

— Pode ir comigo se quiser paixão.

— Quem sabe em uma próxima. — ele me abraça como pode e eu choro. — Por favor, seja a luz, até mesmo na pior escuridão.

Lukas beija meu rosto. Eu abraço Victor e deixo uma Beijo na bochecha fofa.

Quando eles se vão, tenho a certeza de que Lukas ficará bem.



O próximo será o penúltimo capítulo! Até sábado meus amores. 😍

Votem e comentem bastante .

Ansel - Trilogia Sombras da Noite #1 ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora