𝐂𝐀𝐒𝐈𝕹𝐎 𝐎𝐅 𝐇𝐄𝐋𝐋, 𝖽𝖾𝗂𝖽𝖺𝗋𝖺 [ EM EDIÇÃO ]

𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟏 🏷

── 𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓 ──
## 인생은 매 초마다 다릅니다

A brisa já adentrava pela extremidade da porta mal feita. Mesmo rústico, as paredes pareciam abrigar um tipo de sentimento febril. Por mais estranho que fosse, aquilo era apenas mais uma manhã normal no esconderijo da Akatsuki.

Deidara estava terminando sua escultura.
Kisame arrumava sua Samehada, ao lado de Sasori que montava mais um boneco exótico para sua coleção.

Tobi brincava como uma criança no chão do cômodo, no meio de todos que se encontravam naquela cozinha improvisada.

Hidan rezava para seu Deus nada pacifista, mas estava tudo bem para Itachi, que tomava seu café já frio tranquilamente, como se aquilo não o incomodasse.

Zetsu apenas observava as agitações repentinas e os gestos que Kakuzu estipulava com as mãos, ele parecia aflito.

Konan era a mais plena dali. Com seu olhar tênue esperava a chegada do integrante faltante: Pain. Este que havia saído sem dar aviso.

O amanhecer já batia à porta, era perigoso se manter nas ruas enquanto a Anbu fazia seu trabalho investigativo assim que o Sol nascesse.

─ Estou de volta... ─ disse Pain, chegando lentamente na multidão que já o julgava com os olhos ─ Antes que me perguntem o que eu fui fazer, guardem sua voz para depois.

O laranjado parecia irritado ou ─ como diria Konan, a visionária do grupo ─ inquieto demais para ser apenas um desconhecido que ele viu no caminho.

─ Tá, porém o que você foi fazer de tão importante na madrugada? ─ Deidara seguiu o líder com os olhos semicerrados, ele tentou disfarçar a animação que sentiu quando escutou aquilo.

Obito já estava de pé.

─ Tobi gosta de surpresa! ─ falou o garoto juntando as mãos em súplica ─ Diz logo, você não tem nada a perder...ou tem?

Konan suspirou fundo, mecheu suas mãos dentro do bolso de seu manto. Itachi que tinha os olhos atentos percebia lentamente que algo estava de errado. Era como se a bomba estivesse sido armada e relógio batia sem ter piedade. Zetsu e os outros relevaram a existência do líder, focados nos próprios afazeres apenas os extrovertidos iriam prestar a atenção em Pain.

Coçando a testa, de olhos fechados, o de cabelos laranja já sentia suas costas doerem de tantos pedidos e súplicas. Como uma brisa leve, mas estrondosa, o homem ousou dizer algo.

─ Tudo bem, tudo bem. Vocês devem ter percebido o quão importante é termos objetivos nesta organização, porém... ─ O homem começou a insinuar com uma voz esperançosa, antecipava ele (talvez) um desastre.

─ A gente não quer saber da parte filosófica, Pain ─ Disse o loiro, Deidara, olhando suas mãos e rodando o anél em seu dedo ─ Conta logo isso ai!

Naquele momento, todos o olharam. Deidara era um dos únicos que não media seu tom de voz para se referir aos outros.
Pain limpou sua garganta e seguiu em frente, mesmo tentanto esconder sua plena fúria.

─ Então, eu percebi que temos enfrentado algumas percas recentes e a entrada de integrantes leais tem sido difícil. Portanto, a pedido de uma pessoa que eu prefiro manter em anonimato, teremos uma nova parceira aqui dentro da organização. ─ mesmo que o homem estivesse de olhos curvados ao chão, ele podia ver Tobi piscar repetidas vezes, já formulando uma espécie de interrogatório em sua mente ─ Sem perguntas. Sem brigas. Sem negações. Ela chega está manhã.