𝐂𝐀𝐒𝐈𝕹𝐎 𝐎𝐅 𝐇𝐄𝐋𝐋, 𝖽𝖾𝗂𝖽𝖺𝗋𝖺 [ EM EDIÇÃO ]

𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟕 🏷

── 𝐓𝐇𝐄 𝐏𝐑𝐎𝐁𝐋𝐄𝐌 ──
## 매혹적이라고 말하지 않았습니까?

:[ AUTOR's POV ]:

O raiar do Sol já espreitava pelo peitoral da janela do quarto escuro. S/n estava totalmente apagada na cama de seu, até então, inimigo. O mesmo em questão estava esparramado ao chão, como se fosse um corpo desovado em uma cova. Exaustos e com as roupas bagunçadas, postas de forma rápida após uma noite que parecia ter sido violenta; nenhum daqueles jogador formidáveis havia descido sequer para jantar.

─ Aqueles dois fizeram as pazes, por um acaso? ─ Perguntou Konan quebrando o silêncio que congelava todos perante a mesa da cozinha. ─ Todos estamos pensando a mesma coisa, não se sintam envergonhados.

─ Fiquei triste por eles não terem me convidado para brincadeira... ─ Disse Tobi deslizando seu corpo pela superfície de madeira.

─ Aquilo era tudo menos uma brincadeira, seu idiota. ─ Reclamou Kakuzu, mechendo nos bolsos de seu manto.

─ Era brincadeira de adulto, entendeu? ─ Completou Zetsu, aparecendo das sombras com sutileza ─ Logo, ele não está completamente errado.

─ Melhor ficar de raiz fechada, Zetsu. Kakuzu não está de bom humor hoje! ─ Disse Hidan fazendo biquinho.

─ Ele nunca está de bom humor. ─ Terminou Sasori ao secar sua xícara de café quente.

A intuição da única mulher do cômodo indicava que algo estava errado. E realmente estava. O silêncio mórbido do local deu rapidamente lugar aos pequenos passos vindo do lado de fora ao jardim.

E os pensamentos da mulher se concretizaram num estalar de dedos. Um mensageiro de premonições era visto pela janela. Se os céus indicassem que algo de ruim estava prestes a acontecer, ele apareceria. Com chuva ou sem, ele estaria lá.

Apesar disso, este mensageiro em específico era diferente. Procurado por todas as localidades, ele usava sua capa esbranquiçada em sinal de paz aos criminosos os quais ele prometia ajudar e sempre lhes entregava informações secretas e suas premonições valiosas.

─ Não há ninguém me seguindo, podem abrir a porta! ─ Gritou para ao rochedo à sua frente. ─ Há novas notícias que vocês deveriam saber!

Tobi, ao ouvir o anúncio do homem, correu para deslizar à porta para o lado e saudar o outro.

─ Como vai, amigo? Faz tempo que você não nos visita. ─ Disse o mascarado dando espaço para o homem de capa passar. ─ Você continua em forma!

─ Obrigado, garoto. ─ Caminhou o mensageiro até a cozinha, onde todos se encontravam (menos Deidara e a nova garota) ─ Oh, vocês todos não mudaram nada também! Continuam famintos por sangue.

Kakuzu riu de lado, enquanto os outros coçavam vossas nucas envergonhados.

─ Bem, nos diga as notícias. Não faça suspense, mensageiro. ─ Ordenou Pain puxando a cadeira à ponta da mesa para o homem se sentar, logo indo também se sentar na outra ponta da extensa superfície de madeira.

─ Os céus anunciam a chegada de uma frente fria vinda do Norte. ─ Começou o mesmo com calma, todos agora estavam calados e atentos. ─ Ela trará consigo muita guerra, mas não igual a última vez.

Itachi tinha sua respiração pesada, sentia a mesma pontada no coração lhe atingir de repente, enquanto olhava para o topo daquela escada com tantas perguntas.

─ Todos sabemos que, politicamente, todas as organizações estão bem e isso diz aos ventos que irão se chocar logo, logo. ─ Disse o outro, dando uma pequena pausa. ─ Porém, dessa vez, uma gangue nova irá entrar no jogo e ela quer algo que vocês têm. Prevendo algo a mais, ela está mais perto que vocês imaginam.

Ao perceber o olhar raivoso de Konan, o mensageiro se antecipou.

─ Alguém ou algo bagunçou um pouco a vossa paz, nos últimos tempos? ─ Pediu com as mãos cruzadas. ─ Talvez, a resposta esteja aí.

─ Sim, temos. É uma garota ─ Se arriscou em dizer Hidan, mechendo no emblema de pentagrama que tinha em seu colar de devoto. ─ E é uma...grande...garota.

─ Como é o nome dela? Onde se encontra, também? ─ O homem de capa tinha as suas sombrancelhas tênues.

─ S/n Fujiwara. E ela está na cama de nosso parceiro. ─ Terminou Itachi, sendo o centro das atenções.

:[ DEIDARA's POV ]:

Minha cabeça doía e sentia-me pesado. Minha visão estava embaçada. Meus joelhos se apoiaram ao assoalho de meu quarto com certa relutância, mas espera...por quê eu estava de cara ao chão?

Joguei meus cabelos finos para trás e avistei tudo em desordem, incluindo uma protuberância estranha sob a cama.

─ Nota 7 pelo desempenho. ─ Disse uma voz cansada vinda do amontoado de cobertas.

Levei um susto pelo comentário repentino, me pondo de pé no mesmo instante.

─ O que você tá fazendo aqui? Por que continua a me irritar? ─ Falei como um desvaneio à minha vontade ─ Saía já daqui e suma, já chega!

─ Que isso garotinho! Eu fui tão mal assim... ─ Vi aquelas púpilas brilharem como as de um cachorrinho abandonado. ─ Seu amigo não achou isso... ─ Disse S/n como um sopro.

─ O que você disse? ─ Torci meu nariz, enquanto ela sorria, sabia que mechia comigo. Mas suas últimas palavras me deixaram tão inquietos que era idiota em pensar que eu estava incrivelmente confiante até então.

─ Nadinha de nada. Inclusive, estou indo. Eles já devem ter serviço o café da manhã. ─ Falou a garota saindo da minha cama em perfeito estado, como se tivesse passado a noite sem mover um músculo sequer em comparação à mim. ─ Oh, a porta está trancada!

─ Eu sei, pegue. ─ Joguei as peças de metal para a garota que pegou-as no ar.  ─ A partir de hoje, você não entra mais neste quarto! Me entendeu?!

Então com rapidez, aquelas botas de couro caminharam até mim e aquelas unhas em tom carmesim traçaram com delicadeza uma linha tênue pela lateral de meu rosto.

─ Você finge que quer me ver longe, porém fica iradinho quando eu toco no nome dele, às vezes nem preciso de tudo isso. Pense no que realmente quer ou não quer ver, garotinho.

A Fujiwara se virou e saiu com força, batendo a porta tão determinante de que estava certa. Certa pelo o quê?

Confuso, me sentei na cama com as mãos segurando a minha cabeça pesada. Pelos meus dedos gelados, avistei uma garrafa de tom terrosos, depois outra, e mais uma garrafa de, certamente, uísque espalhadas pelo meu quarto

"Como que eu deixei que essas garrafas entrassem no meu quarto, sendo que eu odeio esse cheiro doce?"

Pensei inquieto, escutando levemente as conversas do andar de baixo.

Pois bem, a resposta havia acabado de sair pela minha porta.

✒ :: 𝗢𝗕𝗥𝗜𝗚𝗔𝗗𝗢 𝗣𝗢𝗥 𝗟𝗘𝗥 𖤣𖥧𓂅

Sentiram saudades?

Agradeço a preferência ♡

𝐑𝐄𝐅𝐎𝐑𝐌𝐀𝐃𝐎
< dia: 22/09/22 >
[ NÃO REVISADO ]

和 𖦆 𝐊𝐀𝐈𝐓𝐎 . . . 🍙