𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟓 🏷

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── 𝐓𝐇𝐄 𝐕𝐈𝐒𝐈𝐎𝐍 ──
## 그는 그녀를 더 싫어했


Na manhã seguinte, a Akatsuki estava totalmente diferente. Pouco barulho se escutava, apenas o "Tic Tac" do relógio fazia algum sussuro naquela cozinha.
Todos estavam escorrados na parede ou olhando para os próprios pés, enquanto tomavam café perto da mesa.

S/n já tinha seus olhos ardendo no início da manhã, como um ser indomável. O ambiente hóstil lhe deixava irritada e cansada daquela humilhação, ela socou a mesa.

─ O que eu fiz à vocês?! ─ a menina ficou de pé e fez algumas mãos tremerem. ─ Seja lá o que contaram de mim, eu não sou assim!

─ Você não pode garantir... ─ Respondeu Konan, as duas mulheres pareciam abrigar uma fera dentro de si. ─ S/n Fujiwara tem uma história bem ácida para contar, começando pelos cassinos e indo até a manipulação de seu melhor amigo.

─ Ah...deixa eu adivinhar, você sente ciúmes? ─ S/n bateu de frente com a renegada. Apesar de aquilo tudo que a mais baixa estava contando fosse uma breve verdade, a de cabelos (cor de seu cabelo) não deixaria barato. ─ Saiba que o Pain não faz meu tipo, mas você é outro caso...

Todos ali engasgaram ou se animaram com a possível intriga, Konan já estava levemente corada e contra parede. A Fujiwara desestabilizou o suspense que pairava no ar. De repente, os renegados deixaram o passado sombrio e as mentiras para trás e voltaram ao normal.

Porém, Deidara continuava a apenas olhar de canto. Quando ele descobriu que a nova integrante havia dormido com Itachi, o loiro explodiu de raiva, sentindo algo estranho dentro de si. Era uma bomba armada que tinha como nome: S/n Fujiwara.

─ Já chega! ─ Interviu Pain, irritado e cogitando mandar a garota destemida para outro planeta. ─ Vamos lá, todos nós temos o que fazer. As missões já foram distribuídas. Não percam tempo.

Novamente, o cotidiano seguia à limpo. Mas dessa vez, o loiro e S/n se mantiveram parados no mesmo lugar. Enquanto os outros integrantes se despediam e reclamavam da manhã preguiçosa, os dois aparentemente não haviam sido convocados a missão nenhuma.

Não pode ser... ─ O loiro e a garota desabafaram juntos.

─ Bem, eu vou para meu quarto. Não house entrar lá desta vez! ─ Ressaltou o garoto, puxando seu manto com raiva. ─ Não me pertube se tem amor pela sua vida.

─ Não haja como se eu tivesse medo de você, Deidara. ─ A mulher tomou o último gole de sua xícara de café ─ Não me provoque se não quer morrer cedo.

Imitando um ao outro, de novo, como crianças. Deidara rolou seus olhos com deboche e seguiu escadas acima, planejando esquecer de todo aquele caos momentâneo. Eles eram os únicos naquela casa e isso o deixava aflito.

"Eu só espero que ela não tente nada de louco até o meio-dia".

Pensou o loiro, trancando a porta de seu quarto com delicadeza.

##

S/n estava sozinha naquele vasto comôdo, era um silêncio que corrompia sua alma e seus desejos carnais. Era como uma vida monótona, sem graça e sem empolgação.

Então, a garota agitou suas botas e saiu daquela cadeira levantada a alguns centímetros do chão, escorada a parede; ela havia tido uma ideia.

Subiu ao quarto de Itachi ─ já que ela havia deixado suas poucas malas lá ─ e vasculhando uma bolsa velha, ergueu uma roleta de números vermelhos e pretos e um baralho rico.

 𝐂𝐀𝐒𝐈𝕹𝐎 𝐎𝐅 𝐇𝐄𝐋𝐋, 𝖽𝖾𝗂𝖽𝖺𝗋𝖺 [ EM EDIÇÃO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora