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A pesquisa realizada pela Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres para o Jornal Da Saúde Pública mostrou que mulheres bissexuais sofrem mais problemas de saúde mental do que mulheres lésbicas.
O estudo se baseia na análise de dados obtidos em 2007, a partir dos testemunhos de 5.706 mulheres bissexuais e lésbicas com mais de 14 anos e residentes no Reino Unido.
AUTORES:
Lisa Colledge
Ford Hickson
Peter Weatherburn
Journal Of Public Health. DOI: 10.1093 / publicado / fdu105
64% mais probabilidade de enfrentar distúrbios alimentares.
37% mais chances de ter comportamentos de automutilação.
São 26% mais vulneráveis a depressão.
20% mais chances de desenvolverem ansiedade.
Problemas alimentares (sempre) foram relatados por 285 de 934 mulheres bissexuais e 914 de 4750 mulheres lésbicas.
A automutilação deliberada (no último ano) foi relatada por 274 de 932 mulheres bissexuais e 862 de 4734 mulheres lésbicas.
Sentimentos depressivos (no último ano) foram relatados por 785 de 933 mulheres bissexuais e 3726 de 4756 mulheres lésbicas.
Sentimentos de ansiedade (no último ano) foram relatados por 727 de 929 mulheres bissexuais e 3433 de 4738 mulheres lésbicas.
As razões de chances finais relatadas para ambos os resultados foram ajustadas para levar em consideração os fatores de confusão identificados.
No Reino Unido, o número de mulheres que se identificam como lésbicas e bissexuais era semelhante. No entanto, apenas 16% dos participantes da pesquisa eram mulheres bissexuais. Os autores do estudo sugerem que isso pode estar relacionado à relutância das mulheres bissexuais em divulgar sua identidade sexual. Os autores acrescentam que "a ocultação da orientação sexual é conhecida por estar relacionada à pior saúde mental em mulheres de minorias sexuais".
