Slender: Um conto de três amigos

O labirinto. Não a quinta página, mas sim a quarta integrante do grupo.

Depois que Jim acordou, ou seja, no outro dia, Mariano apontou no mapa o próximo lugar a ser explorado. No mapa não dizia como era o lugar pois estava borrado a imagem via satélite do lugar, porém eles sabiam do que se tratava: um labirinto.

John começou a se sentir mau depois que descobriu que Estephane gostava de Jim. Era tanta raiva que ele resistia a pegar suas armas e matá-lo ali mesmo, no meio da floresta. Jim andava na frente dos dois. Era só ficar um pouco para trás e matá-lo, depois dar uma desculpa para Estephane ter que seguir caminho apenas os dois. Estephane olhou para John.

–Ei, o que foi? –Ela pergunta.

–Huh? Nada não...

Ela sorriu como resposta e voltou a olhar para frente.

–Quanto tempo falta, Estephane? –Jim pergunta.

Ela estava com o mapa.

–Meia hora, mais ou menos. –Ela respondeu.

–Hum... –Jim estava bolando uma ideia para chegarem lá mais rápido. –Já sei. Eu e John ficamos aqui esperando enquanto Estephane usa a esfera e o cabelo dela para andar mais rápido.

–ô espertão, como que a gente vai chegar lá? –John pergunta.

–Ela vai usar a esfera do teleporte pra voltar pra cá e daqui nós teleportaremos pra entrada do labirinto. Genial, não?

–Não, idiota. Ela vai ir sozinha? –John rebate.

–Cara, ela tem cabelo suficiente pra fazer uma cápsula em volta dela e ainda sobra pra fazer várias pernas gigantes, tipo o Doutor Octopus do Homem Aranha. –Jim responde.

–Acho que pode dar certo... –Estephane fala.

"Acho que pode dar certo, claro, foi o Jim quem planejou tudo." John pensou com raiva. "Já sei! Eu posso usar esse momento para matá-lo e falo que o Slender pegou ele." John já se imaginava casado com Estephane, depois de terem derrotado o Slender sem alguém para estragar tudo.

* * *

Estephane imaginou uma capsula em volta de si mesma e depois as pernas, como Jim havia falado. Ela deixou uma abertura para poder ver onde andava e assim começou a trilhar seu caminho.

Jim tinha razão, ela agora andava muito mais rápida que a pé. Chegaria lá em alguns minutos apenas. Durante a trilha, Estephane ficou pensando em coisas de garota: como se aproximar de Jim? Como fazê-lo notá-la?

Na escola, ela o via todo dia andando sozinho. Ouve um dia em que Estephane estava em seu ponto de vigia, como sempre, observando Jim. Então os alunos do 1º ano chegaram e forçaram ele a sair com eles. Ela os seguiu até um corredor, onde uma de suas colegas estava. Era uma colega da sua turma de vôlei, do 7º ano. Mariana é o nome dela. Eles pararam no começo do corredor e Estephane pode ouvir o líder da quadrilha falar a Jim:

–Tá vendo aquela menina ali?

–Tô.

–Vai lá e parta o coraçãozinho dela.

Estephane nesse momento se lembrou da aula de vôlei que teve hoje, onde Mariana lhe pediu algo sobre Jim:

"–Ester!

–Oi Mari.

–Sabe o Jim... eu quero que você entregue isso a ele. –Mariana entregou uma carta para ela."

Rapidamente, ela dá a volta no corredor e chega à Mariana antes que Jim chegasse. Pegou seu braço e saíram dali o mais rápido.

–Ei! –Mariana exclama para Estephane.