Capítulo 247 - Uma discussão sobre rotas

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E assim, um dia se passou.

— Outro armazém.

“Bem, quero dizer, este é um navio mercante, entããããão…”

— Cheiro bom.

“Sim, parece que é aqui que eles guardam todos os alimentos.”

Nós já tínhamos começado a explorar o interior do navio. No começo, não havia muito o que ver, a razão é que começamos no topo do convés e descemos sem pressa. A maioria das salas dos marinheiros ficava perto do convés, assim eles poderiam reagir rapidamente em caso de emergência. Portanto, a primeira área em que nos encontramos foi a única que não nos foi permitido verificar com muitos detalhes.

A maioria dos quartos nos andares inferiores era formada apenas por depósitos. A porta da sala com a maioria dos itens mais valiosos estava trancada, mas todo o resto ainda estava aberto à exploração.

Tudo o que encontramos nos depósitos foram caixas, sacolas e muita poeira, mas Fran estava se divertindo olhando ao redor.

Da mesma forma, eu também não tinha perdido o interesse em olhar para todos os ingredientes estranhos, nem os produtos com formatos estranhos que as caixas pareciam conter.

— Avançando.

“Claro.”

Saímos da área do armazém e entramos em uma sala perto de um dos lados mais externos do navio. Lá, encontramos um enorme pedaço cilíndrico de metal com um orifício no meio. Sua superfície quase parecia emitir uma espécie de brilho escuro.

— O que é isto?

“Parece um canhão mágico. Ele usa essas bolas de ferro como munição e as impulsiona com magia.”

— Por que bolas de ferro?

“Os projéteis que ele lança são mais fracos que os feitiços reais, mas devem ser muito mais eficientes com mana. Ele funciona com energia mágica, mas devem possuir apenas uma quantidade finita.”

Os canhões que estávamos olhando pareciam ser de classe alta, pois podiam alternar entre balas físicas e mágicas. As balas físicas provavelmente eram para outros navios, enquanto as mágicas seriam usadas em feras demoníacas.

Eu não pude deixar de sentir que o canhão era muito maior do que o que tínhamos na Terra, em parte porque tinha um motor mágico preso a ele.

Nos aventuramos ao descer as escadas depois de inspecionar o canhão e nos encontramos na subseção mais baixa do navio. A maior parte do espaço estava ocupada pelos tanques de lastro do navio, muitos dos quais estavam cheios de água. A segunda maior sala, no entanto, tinha um item interessante, outro grande dispositivo mágico. Esse dispositivo emitia um tipo de estrondo baixo de forma quase constante.

— Enorme.

“Acho que esse é provavelmente o motor sobre o qual o capitão estava falando mais cedo.”

— Nn. Muito alto.

“Hmm… essa parte tem água saindo dela, e essa parece algo como uma bomba.”

Me Tornei Uma Espada Ao Reencarnar (TER)(200-400)Onde histórias criam vida. Descubra agora