"If I fell"- John Lennon

Why me?

Antes de tudo... tem hot🙂 aproveitem.

-Cadê aquele filho da puta!?
Eu gritei enquanto vestia o meu pijama novo.
-ele já deve estar chegando.- stu falou calmo.
-não Stu! Ele não deve estar chegando, John é estranho!
-calma Anna.- George riu.
-ele vai voltar né.- Paul deu uma risada mas ele também estava preocupado.
Todos nós estávamos.
Já eram quase uma da manhã. Nada dele.
Os meninos já dormiam; Paul foi oque ficou mais tempo acordado comigo, ficamos deitados juntos no sofá apenas esperando John chegar, mas ele acabou dormindo.
E eu estou aqui  em uma das salas do cinema apenas esperando John chegar.
Estou sentada com as minhas meias brancas de pelinhos, um pijama azul bebê e um casaco marrom enorme por conta do frio, apenas sentada em uma das cadeiras das 3 salas que esse cinema tem.
Esperando por ele.
Meus pensamentos voam longe, vão para minha família... como será que eles estão? Será que sentem falta de mim? Porque eu sinto tanta falta deles. Eu só queria poder viver nessas duas realidades.
Eu não sei o porque mas algo dentro de mim diz que algo vai acontecer e que eu não vou poder mudar isso. Mas talvez não seja nada, talvez seja só uma sensação.

Bocejei.

Acabei dormindo.

PLAM!
acordo assustada com o barulho enorme que eu escuto. Olho para os lados e percebo que foi a porta da sala.
-desculpa te assustei... pensei que estivesse aqui.- era John.
-JOHN! Está tudo bem? Se machucou? - eu perguntava desesperada.- ESPERA! Seu filho da puta você me assustou pra caralho! Idiota!- eu gritei com ele, que me olhou com uma expressão de espanto.
-me desculpa , eu não sabia que se preocuparia.- ele falava baixo e com a cabeça baixa.
-você está bebado? Onde estava? Porque sumiu?
-não estou bebado Anna, for God's sake. Eu estava pensando...
-você simplesmente decide sair do nada, pra pensar??
-y'know I- cortei sua frase.
-I was worried about you Lennon.- passei a mão em seu rosto.
-I'm sorry.
-just don't do it again. Ok?
-ok I'm sorry.

Sai de perto dele e me dirigi até a cadeira que estava sentada antes.
-como sabia que eu estava aqui?-perguntei.
-eu sei que todas as noites de sexta feira, ou quando você está triste você vem pra cá.
-como sabe disso?
-você pensa que eu não reparo em você Anna? Desde que chegamos notei isso. Te observei todas as vezes que vinha parar aqui, chorando e pensando alto... só sei que me apaixonei mais e mais vendo isso, e eu só queria poder te abraçar naqueles momentos, mas eu não podia.- fiquei confusa com oque ele falou.
- por que não podia?
-porque eu não queria me apaixonar, e olha no que deu.- ele deu uma risada nasal.
Veio se aproximando de mim e se sentou na cadeira ao lado. Nós não nos olhávamos nos olhos, olhávamos para frente.
-então... é mesmo verdade tudo aquilo que me falou?
-sim.- respondi.
-por favor me conte sobre você, quero saber tudo. Saber oque gosta, seus sonhos, me conte sobre sua vida... eu adoraria saber mais sobre sua história de verdade.- ele estava tão poético, tão calmo, tão sincero. Esse tempo que ele tirou pra pensar acho que não foi tão ruim assim.
-bem... meu nome é Anna Clark, tenho 16 anos-
-seu sobrenome não é Meddows?
-não, eu tive que mentir porque eu pensava que isso pudesse afetar o futuro.
-tá, continua.
-eu estou no ensino médio, e eu não sou a menina popular da escola, mas meu namorado é. Na verdade ex namorado.
-foi ele que te traiu?
-exatamente, mais de uma vez. Isso me deixa tão triste, saber que o menino que eu amava me trocou por outra... Por isso eu me sinto mal pela Cynthia.

Ele apenas concordava com a cabeça sobre oque eu dizia.

- dias depois que eu terminei com o Jack, um portal pro passado abriu pelo o closet do meu quarto. Até hoje eu não entendo como isso aconteceu.
-acho que talvez tenha sido um desejo.- me lembrei de  eu ter falado sobre os romances da década de 60 e como eu gostaria de viver um.
-que? Como você sabe?
-porque eu desejei uma menina diferente de todas as outras, e você apareceu.
-destino...- sussurrei.
-yeah something like that.
Ficamos em silêncio.
-eu sempre sonhei em conhecer o mundo.-falei.
-eu também.
-sempre sonhei em conhecer você.-falei envergonhada e com medo de sua reação, como ele reagiria a isso?
-mas porque eu?-ele não entendia, nunca vai entender.
-you'll see.
-I just don't understand, why me? Tem tantas pessoas para você querer conhecer e porque você queria conhecer logo eu?- ele parecia estar confuso demais, just like a little child.
-you're going to do such great things, you're amazing John... You make me fall in love with you more and more everyday.

Ficamos em silêncio.

-eu não espero que você entenda toda essa situação, mas por favor tente me entender.
-y'know... I'll never estop loving you, you're like my drug and I'm addicted to you. Eu não sei explicar mas eu te amo, amo muito. Maybe it's just a teenage love but I don't care.
-so you understand me?
-eu te entendo Anna, a culpa não é sua. Eu ainda tenho que tentar entender a situação. Mas eu te amo, e não pretendo parar de te amar tão cedo.- ele finalmente olhou em meus olhos.
-jura juradinho?- levantei o dedinho para ele.
-por isso que eu te amo.- ele sorriu bobo e estendeu o dedinho junto ao meu.

Ficamos em silêncio por um tempinho apenas olhando para o rosto um do outro sorrindo.

-so you're from future, that's cool.- ele sorriu.- my girl it's an time traveler.
-your girl?- Eu dei risada.
-yes my girl.- ele segurou minha mão.
Eu encostei em seu peito e o abracei, respirei fundo para sentir o seu cheiro.
-por que sempre me cheira?-ele riu.
-porque se eu te perder eu nunca vou esquecer o seu cheiro.-coloquei meu rosto em seu pescoço.
-você não vai me perder.- ele sorriu.
-tomara que não.- tenho medo de voltar para o futuro e nunca mais poder vê-lo.- me beija.- falei do nada fazendo ele se espantar.
-as suas ordens.- ele deu um sorrisinho malicioso e me deu um selinho demorado.
Olhei em seus olhos, aqueles belos olhos e voltei a beija-lo só que agora com vontade, um beijo intenso que fazia nossas respirações ficarem pesadas. Era como se nós não tivéssemos nos beijado a tempos.
Levantei da minha cadeira e me sentei em seu colo de frente para ele.
Ele apertava minha cintura tão forte que assim como nossa primeira vez eu ficaria repleta de marcas de mão.
Deslizei minha mão pra seu casaco e comecei a tirá-lo.
-you sure you wanna do this?
-não precisa nem perguntar.- voltei a beija-lo e tirar sua jaqueta.
Tirei minha blusa ficando só de sutiã, logo em seguida a blusa dele foi jogada no chão.
Não estávamos com pressa, tudo estava tão apaixonante que a pressa era deixada para trás.
Ele moveu sua mão para dentro da minha calça e apertou a minha coxa.
Eu só queria mais.
Movi sua mão para o meio das minhas pernas.
-wow, vamos com calma.- ele brincou em meio ao beijo.
-just do it Lennon.- beijei seus lábios enfiando sua mão pra dentro da minha calcinha.
Ele sobre minha ordem enfiou três dedos.
O movimento foi tão rápido que eu até assustei.
E subia e descia enquanto beijava seus lábios agora não mais lentamente.
Aquilo era tão bom! John era bom no que estava fazendo.
Eu não conseguia controlar meu gemidos, e ele estava adorando ver essa cena.
Eu puxava e agarrava seus cabelos. E de tempos em tempos fazia carinho em seu rosto.
Ele começou a acelerar os movimentos, estava tão frenético que eu não sabia se eu aguentaria por mais tempo. Até parei de beija-lo, eu simplesmente não conseguia.
E como ele fez da primeira vez... ele parou.
-porque parou?- abracei seu rosto já cansada.
Ele começou a me beijar novamente e como antes um beijo intenso.
Levou seus lábios até o meu torso o beijando, deixando marcas por lá.
Desci minha mão para o volume em sua calça e apertei, o fazendo gemer.
Sem separar nossos lábios, eu abria o zíper e o botão de sua calça. Depois de abrir me levantei tirei minha calça e minha calcinha e voltei a sentar em seu colo.
-you're so perfect ...- ele dizia passando as mãos em minha cintura.
Passei meus lábios em seu pescoço e subi para sua boca.
Ele tirou suas mãos do meu corpo e puxou sua calça e sua cueca para baixo.
Eu olhei para baixo dei um sorrisinho.
Passei a mão em seu membro fazendo ele gemer.
Levantei meu olhar para o seu rosto e coloquei meus braços em seu ombro.
-ready?- perguntei.
-ready.
Introduzi seu membro dentro de mim, fazendo um gemido alto sair de minha boca e da dele.
-don't scream.- era a minha vez de dizer essa frase.
-e-eu não prometo nada.
E começamos um beijo lento ao ritmo do vai e vem... que ao longo de tempo passou a ser frenético.