Primeiro dia

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A Enfermaria está lotada, armamos uma tenda para abrigar todos, tem campistas romanos, e gregos por todo lado e nós os filhos de apolo, estamos sobrecarregados, temos ajuda de poucos dos romanos, com habilidades de medicina.
Nico entrou na enfermaria após o café da manhã, reservei uma cama pra ele, próximo a janela com muito sol, e solicitei Kayla que fizesse alguns exames nele, como não dormia a dias estaria descansando no chalé.

Grande engano...

Estou no meu décimo sono quando Brian entra correndo, aos berros me chamando, corri para a enfermaria ao entrar vi seguinte cena, três romanos tentando segurar Nico, minha irmã com o arco e aljava em prontidão, Austin com compressas na virilha e Nico esbravejando. Aquilo não era mais uma enfermaria, era um hospício assoviei e consegui fazer todos se calarem, mandei todos saírem para se acalmar, menos Nico.

_ Você fica aqui! - Falei apontando pro Nico

Sai da enfermaria e encontrei os outros que começaram a reclamar todos ao mesmo tempo.

_ Calem todos, nós já enfrentamos muitas coisas estranhas aqui. Eu escuto todos porém um por vez. Kayla, solta o arco e fala!

_Eu só ia coletar o sangue, e ele surtou. -Falou Kayla

_ Ta doendo, eu vou falar com falsete uma semana. -Reclama Austin

_ Foi preciso três para conter ele - Falou Kayla _ Ele é um perigo.

_ Ok, eu vou falar com ele. - entrou na enfermaria e vou direto para a cama de Nico.

_ Posso perguntar o que está acontecendo!

Ele nao diz nada, está sentado na cama segurando as pernas escondendo o rosto.

_ Onde esta minha espada. - Nico pergunta porém bem baixo

_ Bom eu disse as regras da enfermaria, armas guardadas, aqui é um lugar de cura, não usamos armas aqui, bom Kayla é exceção. - digo fazendo uma careta

_Eu preciso fazer exames em você, preciso que coopere, preciso que não ataque ninguém. - Falou me inclinando no corredor, vejo todos os meus irmão, já cuidando dos outros pacientes, tudo se normalizando.

_O que posso fazer para você cooperar!

_ Não gosto daqui, sei que todos se sentem mal comigo aqui, então vou pro meu chalé ok! - Diz Nico ficando em pé.

_OK! Nico Di Angelo não tem palavra! - ele para, _ OK! Entre na sombras e será a última vez que usará seu poder, você sabe disso. - ele senta na cama.

_ Não gosto de claridade! - diz ele baixo

_ Posso ver cortinas para as janelas. - digo já mais calmo

Deixamos Nico descansar, pela manhã, na hora do almoço, solicitei as ninfas uma sopa um caldo verde, coloquei uma receita de meu pai para estimular o sono, isso iria ajudá-lo a se recuperar e também podemos fazer todos os exames sem termos mais nenhuma fratura. A receita confesso ficou meio repugnante, mas era comestível.

Convenci ele a tomar, quase empurrado pela garganta, Deuses que ele nunca descubra que não era receita da minha mãe, ela nem sabia cozinhar.

É claro que conseguimos fazer todos os exames. Uma coisa aprendi sobre Nico, ele estava no primeiro estágio para cura, a Fúria.

Não consegui dormir o dia inteiro que quando tudo se acalmou me encontrei em uma poltrona próxima a cama de Nico e peguei no sono, sou acordado com ele mexendo no meu cabelo, sem querer cai no sono bem em cima dele.

Ele já estava mais calmo e pudemos conversar um pouco, ele comeu, estava mais calmo.

Nos exames deu pra ver suas feridas, varias cicatrizes, varias marcas, provavelmente por excesso de ambrosina, também deu pra notar algo Nico não era magro era até extremamente forte para seu tipo físico,

Certo ficar trancado comendo sementes de Roma, após isso carregar uma estátua de 15 metros da Grécia para cá, acabaria até com Hércules.

Porém eles estava bem.

Suturamos melhor seus braços, se ficar aqui até o inverno vai estar mais forte.

Bom ainda bem que minha tia veio trazendo a noite e a lua pra eu dormir.

Enfermaria de ApoloOnde histórias criam vida. Descubra agora