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Entro no salão onde acontece a festa e ando sem acreditar no que vi, seguro minhas lágrimas o quanto posso, não consigo acreditar que ele fez isso com nós ele sempre me encinou que caráter é tudo mas onde está o dele. Meu pai se rebaixou ao maior nível de falta de caráter possível, esbarro em alguém mas não paro pra me desculpar vejo minha mãe rindo e sinto minhas lágrimas escorrerem em meu rosto, ando no meio das pessoas evitando contato visual e saio pelos fundos me sentando no chão ao lado de um canteiro de tulípas, abaixo minha cabeça em meus joelhos e desabo não por eu estar triste, mas sim por sentir raiva de toda a situação e não saber como dizer para minha mãe. Alguém se senta ao meu lado e pensando ser o Mathew o mando sair.

- Victor: não é o Mathew, sou eu.

- vá embora, estou bem.

Digo ainda com a cabeça baixa.

- Victor: não acho que uma mulher como você esteja bem, pois está sentada na grama chorando.

Levanto minha cabeça e o olho nos olhos, ele está de avental sentado ao meu lado e cheira a tequila mas eu não poderia esperar companhia melhor.

- Victor: vi você passar pelo salão distraída, e quase me fez derrubar novamente a bandeja.

- então foi você, desculpe.

- Victor: sei que não sou rico ou de família nobre, mas você pode confiar em mim patricinha.

Sinto confiança em seu tom de voz,olho fixamente pra frente e começo a lhe contar tudo

- Victor: não é fácil, eu acredito que não mas vai dar tudo certo, e se não der eu tô aqui.

- obrigada..

Encosto minha cabeça em seu ombro e ele fica surpreso com tal ato, ele encosta a sua na minha e pela primeira vez sinto a adrenalina e a confiança andando lado a lado.

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