Capítulo 7

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Rayana P.O.V

Balancei minha cabeça de um lado para o outro, tentando abrir meus olhos. O máximo que consegui foi entreabrir eles, mas quando minha visão se ajustou tudo voltou ao normal.

Estava num quarto branco, com poucas coisas, e estava deitada em uma maca. Estava no hospital. Logo ouvi a porta ser aberta e olhei para a mesma, lá estava Pê com uma expressão preocupada e aliviada.

- Ainda bem que acordou - disse baixo, caminhando na minha direção. - Eu morreria se você sumisse, amor. - e sorriu.

- Pê, não fique assim, tá aqui eu. Linda, gostosa e maravilhosa e vivíssima. - rimos. Ele sentou ao meu lado na maca e ficou acariciando meus cabelos, enquanto o médico não chegava com o resultado dos exames que Pedro me avisou que ele havia feito enquanto eu dormia. Ele me contou que foi Gabi quem realmente me salvou, ela sentiu minha falta e foi na minha casa, vendo que eu estava desmaiada foi chamar o Pê. Sorri, eu sou mesmo muiiiito sortuda.

- Hmmm e cadê ela? - perguntei atenciosa.

- Ela está ali fora, quer que eu mande entrar?

- Claro - sorri estreito, e ele foi chamá-la, logo a porta voltou a abrir mas com Gabi na frente. Ela sorriu e caminhou até mim.

- Ray, graças a Deus você está bem, pensei que fosse algo pior. - ela suspirou.

- E onde está a Bia? Com Paulo? - falei olhando para a porta e percebendo que Pedro também não estava ali.

- Ray, eu acho que fiz besteira... - ela derramou uma lágrima, baixou a cabeça e depois voltou a me olhar, mexi a cabeça lhe incentivando. - Sabe...

Gabi P.O.V

- Ray, eu acho que fiz besteira... - disse, derramando uma lágrima, baixei a cabeça e depois voltei a olhá-la, ela mexeu a cabeça me incentivando - Sabe...

Flashback ON

Estava à três quadras de casa, estava usando um vestido azul de cetim, um salto-médio branco para contratar com o cinto branco do vestido. E bem... Deve estar se perguntando o porquê de estar tão arrumada. Pois bem, havia ido à uma festa de uma vizinha, como lá estava tedioso demais resolvi ir para casa, as meninas não haviam ido... A rua na qual eu estava era 'esquecida', graças a Deus ninguém me atacou, só ouvi gemidos e uma voz conhecida falando ofegante. Caminhei um pouco em direção ao som, meio escondida. Mas ué, quem tenta se esconder com um sapato branco? Eu só posso não ser normal. Continuei caminhando e me deparo com Paulo e uma vadia mal-comida se agarrando e bem você sabe o que eles estavam fazendo.

- Eu não acredito nisso! - gritei, atônita. Eu não acredito que Paulo possa ter feito isso com a Bia, não, isso não! - Seu filho de uma puta!

- O quê? Gabriela? O quê você tá fazendo aqui? - disse saindo de cima da mocreia, e se vestindo, sai andando.

Ele é um idiota só pode! Como ele pôde fazer isso com minha amiga? Ela já sofreu tanto e ele sabia! Ele é um tremendo de um filho da puta, desde quando será que ele anda fazendo isso? Faz uns dias que ele anda sumindo quando saímos da aula. Senti passos atrás de mim.

- Gabi espera! - eles gritou. Andei mais rápido, virei a esquina e ele virou também. Não parei e a rua estava super movimentada. Cheguei na faixa de pedestres e aproveitei que o semáforo estava fechado e atravessei, ouvi os carros voltarem a andar e me virei e vi Paulo sendo... Atropelado! Oh, isso não! Comecei a chorar e me joguei de joelhos no chão.

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